sábado, 3 de março de 2012
Assédio Rodoviário
Anda por aí uma espécie nas estradas deste nosso Portugal, que me faz espécie.
Uma espécie masculina a transbordar de testosterona desesperada que quando vê uma mulher a conduzir um carro, "persegue-a" como se daí tirasse algum prazer (e penso que tiram).
Ora o processo começa, quando ultrapasso um carro e percebo rapidamente que esse carro que ia a "engonhar" me ultrapassa.
Penso... Ok. Não há-de ser nada. 'Tás a 'filmar' outra vez. Não 'paniques'.
Depois começa a "engonhar" outra vez, pelo que me vejo obrigada a ultrapassar, uma vez que tenho mais que fazer do que andar a perseguir pessoas na auto-estrada.
Pois que ao ultrapassar, uso a minha visão periférica do canto do olho, e imediatamente percebo que ali ao volante do carro alheio, segue um bicho colado ao vidro embaciado a fazer olhinhos e beicinho nojentos. (quando esta espécie anda aos pares, pois que a gravidade da situação sobe de nível, dado que estamos perante a taradice pura ao quadrado).
Recomponho-me e sigo caminho. Eu não vi nada. Eu não vi nada.
Mas muitas vezes a história repete-se vezes e vezes sem fim. E eles ultrapassam, e fazem piscas, apitam, accionam o pára-brisas a esbanjar água...pfffff não há pachorra para estes energúmenos, que me põem a tremer das pernas e a espumar da boca.
É nestas alturas que percebo que afinal os tunnings são totalmente inofensivos.
Esta espécie pode-se manifestar em bichos de várias classe sociais, nos mais diversos veículos.
Algumas vezes optei por parar em bombas de gasolina, coisa que felizmente nenhum destes bichos do alcatrão se atreveu a fazê-lo.
E eu pergunto: Porquê Senhor, porque é que esta espécie existe mesmo?
O assédio rodoviário devia dar multa...
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