São as pequenas coisas que me vão faltar quando tudo arder.
Sentir-te derretido no sono, agarrado à tua, à minha e a outra qualquer almofada.
Encontrar-me a vaguear em passos lentos pela casa de manhã, sem te querer acordar e ao mesmo tempo a querer-te só para mim.
Levanta-te...
Já é tarde! Vê se acordas!
Rezingas qualquer coisa e viras-te [indiferente] para o outro lado.
Acho-te piada!
Adoro,
advinhar-te enrolado nos lençóis - que foste coleccionando para ti - durante a noite toda.
Rendo-me,
aos teus caprichos mimados.
Entrego-me,
ao teu beijo no meu sono, mesmo quando apenas é feito de preguiça.
Perdoo-te,
o pequeno almoço [prometido] que nunca chegas a preparar.
Prefiro-te ao meu lado.
Falta o tempo, mesmo com tanto de sobra.
Falta-me o teu olhar de sono, a tua cara de mal-encarado quando nos cruzamos.
É de manhã, talvez até já seja tarde, quando olho para ti – pela primeira vez em cada dia – e percebo que me fazes falta, que [com tão pouco] me habituei a ti, quando cuidas, quando me tocas com mimo, quando eu me sinto amada.
Encontro-me nos teus minutos, nos teus [tão nossos] olhares feitos de silêncios.
Perco-me no teu sorriso, de onde não me apetece sair. Onde me preciso encontrar.
Sinto-te.
Gosto de te gostar.
* parabéns a quem fez anos ontem :)
Palavras que deixam um sorriso nos lábios. Adorei.
ResponderEliminar