domingo, 31 de outubro de 2010

sou tão eu quando oiço a letra desta música ...





A noite de hoje fez-me lembrar desta frase:
The heartbeat. Have you ever lain with somebody when your hearts were beating in the same rhythm? That’s true love. A man and a woman who lie down with their hearts beating together are truly lucky. Then you’ve truly been in love, m’ boy. Yeah, that’s true love. You might see that person once a month, once a year, maybe once a lifetime, but you have the guarantee your lives are going to be in rhythm. That’s all you need.
- Bob Dylan

sábado, 30 de outubro de 2010


Hoje vou sair, faz dois meses que não vejo os meus amigos...
Vou aproveitar já que comprei muitas destas ... vou optar por ir assim!

Não simpatizo particularmente com o consumismo praticado no Natal!
Da preocupação de darmos presentes aos mais chegados, passamos, num ápice, à obrigação de dar presentes PORQUE SIM!!!

Há uns dias fui fazer umas compras e fiquei incrédula por ver enfeites de Natal à venda, e discretamente já se sente algum incentivo para abrirmos os cordões à bolsa e cedermos ao maldito consumismo natalício.
Adoro o Natal mas tento preservar esta minha boa sensação e protegê-la deste consumismo absurdo!
Sentir estes dias cheios de sol e cada vez mais frios. Os dias estão mais pequeninos e apelam cada vez mais ao conforto de programas mais caseiros, ver um filme com uma manta acompanhada de scones e chá! ou... Fazer um bolo de laranja e acompanhar com chocolate quente.... (Só penso em comer ;-D)

Mas este post começou a ser escrito com o intuito de transmitir a boa sensação que tenho ao sentir a aproximação do Natal e de quase tudo o que está inerente a ele!
Passear nas ruas iluminadas, fazer a árvore de Natal, escrever postais... são prazeres bem típicos desta época!

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Fotografia
Era algo em que gostava de investir. Tirar um curso, p.e... ainda estou à espera de datas ... :/


Para começar um novo dia, o ideal é ouvir um novo albúm aqui fica o novo de Kings of Leon. Muito bom mesmo!









Estes dias trago o coração pesado de saudades, saudades de tempos que já não voltam, mas dos quais eu sinto tanta falta e precisava tanto.
Para me equilibrar.
Sinto-me completamente à nora na minha vida, sinto-me mesmo desregulada no meu centro de gravidade e estou farta de dar voltas à cabeça para o poder conseguir estabilizar.
É o que dá viver há meia dúzia de meses como um peixe fora de água. Que insiste em respirar, respirar, respirar até ao último segundo de ar. Eu respiro e insisto em habituar-me, e esforço-me todos os segundos, minutos, horas, dias, semanas, meses... e não consigo me habituar.
Acumulo dentro de mim lágrimas e mais lágrimas até ao último minuto em que já não consigo aguentar mais. Sou assim. Fico-me e ao mesmo tempo deixo-me ir.
Só me apetece correr para casa dos meus amigos, embrulhar-me no regaço deles e perguntar-lhes se posso ficar ali só por um dia.



Some thoughts while in the grips of insomnia





......now try to get some sleep ...

quarta-feira, 27 de outubro de 2010


Ultimamente tenho vivido situações engraçadas...
Desde um encontro inesperado com uma pessoa que já não via há imenso tempo, telefonemas com o objectivo de saber como estou porque surji na lembrança, coincidências que me têm dado um conforto muito especial e igualmente surpreendente...Esboçar e receber aquele sorriso por ver uma pessoa que já nos foi querida!!!
Quando sentimos que o passado por alguma razão (acaso ou intencional) nos bate à porta e nos faz sentir bem, é porque tudo ficou resolvido lá atrás e... Fico feliz por relembrar tanta coisa que já vivi e que neste momento permanece apenas o melhor....
Sentir que alguém que já passou pela nossa vida nos olha com respeito e saudade traz um sentimento de realização... No fundo é para isso que cá andamos, para viver as coisas e aprender com elas!!!



terça-feira, 26 de outubro de 2010



Tive um dia cheio! quando digo cheio, é cheio tanto de coisas boas como outras capazes de me cortar a respiração durante alguns segundos sentindo o sangue a subir à cabeça! acabo o dia pensando que ... " i wasn´t born with enough middle fingers"


segunda-feira, 25 de outubro de 2010


E hoje pensei seriamente em perder a cabeça e marcar uma longa viagem para bem longe.
Sinto que estou a suportar mais do que aquilo que imaginava conseguir suportar.
Sinto que estou prestes a rebentar.
E chorar para aliviar já não é suficiente.
Se uma longa viagem para bem longe é uma desculpa para fugir de tudo e de todos, que seja.
Mas eu enfrentei durante há quase 1/2 ano o touro pelos cornos.
Por isso, neste momento quem mais merece fugir sou eu.




domingo, 24 de outubro de 2010

luv it!


Sabiam que o beagle mais famoso do mundo é o Snoopy.


assim é o meu Marley!
“Então, que seja doce. Repito todas as manhãs, ao abrir as janelas para deixar entrar o sol ou o cinza dos dias, bem assim, que seja doce. Quando há sol, e esse sol bate na minha cara amassada do sono ou da insónia, contemplando as partículas de poeira soltas no ar, feito um pequeno universo; repito sete vezes para dar sorte: que seja doce que seja doce que seja doce e assim por diante.”
Caio Fernando Abreu


de alguém que me conhece...
aqui fica...



"A lua está baixa.
Espreita-me o âmago com a necessidade de escrever algo que prometi em tempos.
Juramento.
Merece uma noite em branco com o altruísmo de perder minutos do sono perturbado que insiste em permanecer.
Naquele instante a lua (cheia para variar) devolveu-me o quarto e apenas me ofereceu o frio da madrugada.
***

Recorda o efeito da foto que tiraste antes do tempo decidir não se fazer esquecer.
Que o esquecer se fará de seguida, no amanhã, no que julgo ser uma prova da resistência do ser.
Enfrentar uma luta contra algo que nos impede de projectar a lua seguinte, sem reflectir no que bom o sol nos dá, constrói-nos.
Oferece-nos a Vida.
Aparece de surpresa e sem perguntar porquê.
Quando menos esperamos.
Quando tudo está bem. (e nos encontra a desistir).
Estica-nos a mão e apenas diz porque sim.
Porque é assim.
Porque fomos escolhidos para subir um degrau na escala da humanidade e este passo não permite retorno.
O prazer de ser empurra-nos para um teste e não aceita desistências.
O prazer de ser, esconde-se no sofrimento e na alegria de viver.
O extremo da felicidade disfarçada, ocultam a luta constante que cada um tem que ter com o teste que nos foi entregue.
Dá-nos "idade", vida e experiência.
Sem o acre como apreciaremos o sabor do mel?
Mas... como o mau pode ser bom?...
E se o mau e o bom estivessem os dois nus a olhar para a forma como combatemos as dificuldades?
– e sussurrassem entre olhares cúmplices –
(Espera para ver quando este superar a sua prova. Imaginas a felicidade?)
O bom e mau a troçar com a nossa evolução.
Basta, recordar o efeito da foto que tirarás quando superares o teu exercício.
O dia em que esquecerás tudo e saberás que passaste.
Só temos que decorar uma coisa.
As recordações só são boas quando, sorrimos para as adversidades e sabemos que algures ali, depois destas, estará um bom sorriso numa boa fotografia roubada ao tempo."


...um abraço.

sábado, 23 de outubro de 2010



os meus ouvidos este sábado estão atentos a ...


... e os meus olhos, atentos estão aos meninos a surfar em frente à minha casa.



mais que perfeito diria eu!



Estava para aqui a pensar que não foi assim hà tanto tempo, que sabios religiosamente os números de telefone fixo dos nossos amigos!
E a conversa dos nossos pais era igual em todas as casas "desliga o telefone, estas há muito tempo a ocupar a linha"!
Lembro-me tão bem, como se fosse hoje, a minha irma tinha o previlegio de ter telefone no quarto então como era de se esperar lá ia eu para o quarto dela quando precisava falar com as minhas amigas. Os meus pais é que não achavam piada nenhuma pois desta maneira não controlavam o tempo que estava ao telefone, e o resultado chegava no final do mês com a conta do telefone!!!
Enfim outros tempos... Tempos que ansiávamos por um telefonema,ou por uma carta que nos fizesse sentir mais perto dos nossos amigos. Amigos esses que nem sempre conhecíamos. Os correspondentes eram amigos com quem trocávamos cartas e fotografias e que normalmente viviam longe de nós, muitas vezes eram estrangeiros. O que para uma jovem daquele tempo era todo um mundo novo!!!
Confesso sou uma saudosista e tenho imensas saudades desses tempos!!


Porque ás vezes é necessário parar e reflectirmos naquilo que gostamos e naquilo que realmente nos dá prazer. Hoje é um daqueles dias que preciso parar, digerir o meu dia, fazer uma filtragem das coisas que me foram ditas e rever as minhas prioridades. Hoje irei tirar nem que sejam umas horitas para me equilibrar!


sexta-feira, 22 de outubro de 2010

new radio in town ...




Os Pearl Jam comemoram hoje (22/10/2010) o seu vigésimo aniversário , com o lançamento de uma rádio da Sirius XM, dedicada exclusivamente ao catálogo de gravações da banda em estúdio, ao vivo, bem como inéditos e raridades.

A "Pearl Jam Radio" poderá ser encontrada, em Portugal, no site "Sirius Internet Radio" ou no site "XM Online", e irá estrear hoje, (às18h no fuso horário americano), com a transmissão do espectáculo do décimo aniversário da banda em Las Vegas, gravado em 22 de Outubro de 2000.

A rádio contará ainda com a estreia oficial em transmissão de partes do primeiríssimo concerto da banda no Off Ramp Café em Seattle, que aconteceu logo após a formação da banda.


Para quem não está com paciência para subscrever aos serviços da Sirus Internet Radio pode muito ouvir de forma grátis pelo link...






Acordei às 5, levantei-me, tomei o pequeno-almoço, voltei para a cama com o portátil, escrevi. As gaivotas lá fora chamavam por mim, muito alto. A persiana semi levantada começou a mostrar a aurora. Vesti uma t´shirt, umas calças de fato de treino, um casaco quente, peguei no ipod e saí. Chego à rua, as luzes ainda estão acesas, o dia está tímido. Chego ao miradouro e sinto que o dia começa a nascer com força. Olho para aquela luz e não consigo dizer qual delas prefiro: se a aurora, se o pôr-do-sol. Não sei se as pessoas olham de inveja ou de incredulidade. Chego à frente da praia e esboço um sorriso, digo alto: a minha praia. Apresso ainda mais o passo e consto que só eu e um rapaz lá estamos. Aquele mar dá-me energia. O meu ipod no máximo. Eu a cantar. A cara gelada, mas o corpo a transpirar. A praia coberta de gaivotas. O mar com 2 surfistas. No regresso o sol espreita por entre os prédios e eu páro para o olhar e sorrio. Abro os braços para o receber e fico ali parada. Volto a apressar o passo. Páro e fico a olhar para os surfistas a enfrentarem as ondas, adoro. Vejo quedas, vejo ondas desfeitas, vejo desistências. entro num dos sítios do costume, peço um chá verde. Tempo para uma piada, para um sorriso, para um obrigada, para um até já. apresso de novo o passo. Páro à porta de casa, tempo para mais uma chamada, tempo para umas gargalhadas com as brincadeira do meu cão- Agora sim, pode "começar" o dia. Tenho a alma cheia de rebuçados.*

*este post foi escrito de uma enfiada, marimbei se ficou bem escrito ou mal. nem revisto foi :)

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

[O coração conhece o caminho para casa. Intuitivo e cego]



Há quem queira trocar de carro. Há quem queira trocar de casa. Há quem queira ter férias em destinos paradisíacos. Há quem queira ter os gadgets mais xpto. Há quem queira encher o armário com dezenas de sapatos. Há quem queira aparentar mais sinais exteriores de riqueza que o vizinho ou os colegas de liceu. Há quem se sinta frustrado e infeliz por não conseguir realizar esses sonhos com código de barras.

Eu só queria passar menos tempo no hospital. Só queria não estar tão familiarizada com os rostos de tantos médicos, enfermeiros e auxiliares [por mais competentes e atenciosos que sejam, e que são]. Só queria ver o meu olhar cheio de certezas e serenidade. Só queria que palavras como โรคมะเร็ง, รังสีบำบัด, tac, não estivessem tão presentes na minha vida. Gostava que a minha tristeza se reunisse apenas em torno das viagens que não foram feitas, do apartamento não comprado, dos sapatos que foram apenas cobiçados. Gostava de ter mais futilidade e leveza na minha vida [nunca pensei vir a dizer isto]. Gostava que โรคมะเร็ง fosse um vocábulo distante, um rumor longínquo.

Só queria que este post fosse ficção. E que, há uns meses, não tivesse levado um valente murro no estômago.

Amanhã estarei melhor... espero eu...


terça-feira, 19 de outubro de 2010





o meu novo amigo chama-se sulfadiazina de prata 2% :(((






segunda-feira, 18 de outubro de 2010

damn you ...


Há pessoas tão "básicas" que até fico sem palavras. Mas onde vão desencantar esta gente?!
Não sei se ria, se chore...


... se fuja.

domingo, 17 de outubro de 2010

só muda o nome, de resto é igualzinho!





....his very special!


morning sun ..



Nada melhor que acordar com os primeiros raios de sol. Adoro sentir o quentinho a bater na cara e me despertar lentamente para o dia que se segue. Costumo fechar completamente a persiana do quarto, mas hoje, não sei porquê, deixei algumas filas de furinhos abertos para que o sol me podesse dar os bons dias. Hoje senti o sol do Outono a entrar bem suave pela janela.
Tenho a sorte de conseguir ouvir as gaivotas a voar e o mar, vem o gosto de ficar no vale dos lençois mais uns minutos e de ter o meu cão a saltar para a cama para me roubar a almofada. Gosto de andar descalça pela casa, de tomar o pequeno almoço (quando tomo), na varanda e ficar ali a relaxar. Claro que isto só é possivel aos fins-de-semana e é por isso que ganha mais importância e sabe tão bem. Acaba por ser a minha terapia contra o sindrome do domingo.

(Domingo=dia-da-semana-que-mais-detesto-porque-não-se-passa-nada-fico-super-mole-e-no-dia-seguinte-começa-uma-semana-intensa-de-trabalho.)

sábado, 16 de outubro de 2010


Umas das minhas melhores amigas chama-me carinhosamente "the rock". Não é necessariamente um elogio. É uma forma de estar na vida, com um falso optimismo à prova de bala, capacidade de relativizar, de forma a ser-se um apoio fiável. Nem sempre é fácil. Ser a rocha implica manter-se em pé quando tudo o resto desmorona, quando nada parece ter resolução possível, quando mesmo a esperança acaba. É preciso ser-se capaz de manter a cabeça no lugar, manter a força, o alento, sob todas as circunstâncias. Dizer-se que está tudo bem, quando não está. Sorrir, sem se saber como. Manter uma aparência imperturbável., mesmo quando tudo à nossa volta nos diz que não vai acabar bem, que não há finais felizes, que não há forma de fugir ao inevitável. Mesmo que se esteja na merda mais funda e não se veja a saída. Because you just can't afford to break down. Implica esconder sentimentos, emoções, medos. Implica não chorar durante meses, por mais longos e penosos que sejam, e por vezes construir uma carapaça quase intransponível, que ninguém percebe se é real ou fictícia. Na maior parte das vezes é irreversível, mesmo quando se deixa de ser precisa. Mesmo quando aquilo que mais se teme finalmente acontece.Once a rock, always a rock.

Sometimes I wonder if there's a rock for me.

Nos últimos meses, a minha vida tem sido levada no fio da navalha. Os últimos meses, quase seis, têm sido a doer, com provas que testam a minha resistência ao limite. Não tem sido fácil, tem sido, aliás, bem complicado de gerir. Quando o nosso equilibrio se mede entre vida e morte, tudo à nossa volta toma uma dimensão de fatalidade que não pode ser saudável para ninguém. Infelizmente, não são momentos passageiros, marcantes demais para serem ignorados e a deixarem mossa.
A angústia de viver no limbo das sentenças molda o nosso carácter, é impossível dizer que não. Se, por um lado, tenho estado demasiadas vezes nessa fronteira, por outro, sou agraciada com a sorte de cair para o lado bom.
Um dia de cada vez, porque é mesmo assim que a vida corre.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Are you obcessed with the right things?



esta campanha é da Breast Cancer Foundation of Singapore.

Palavras para quê?! Talvez fosse melhor preocuparem-se mais com algumas coisas
e menos com as borbulhas ou os penteados..

na minha opinião... muito original.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010



reading of the soul


sábado, 9 de outubro de 2010



Com a vinda do frio e de alguns feriados colados a fins de semana, começo a pensar no próximo destino de férias.
Há um sítio que pertence aos meus sonhos desde miúda, Nova York, a tão famosa cidade que nunca dorme. De onde será que vem esse fascínio que Nova York exerce sobre as pessoas de todo o mundo? É isso que vou descobrir...indo lá!





Fala-se em diversidade cultural, da esperança de uma vida de sucesso e de muito dinheiro ou, talvez, da ilusão de uma vida de sucesso...
a ver vamos ...













Por vezes fico a pensar sobre o porquê dos encontros, ou melhor, fico a pensar sobre a razão porque conhecemos certas pessoas e não outras quaisquer!?
Será que existe uma razão, uma lógica nestes encontros?
Eu pessoalmente acredito que nada é por acaso, sem estar atribuir mérito ao Destino ou às “personalidades” ou coisas espirituais ou divinas (neste campo sou bastante pragmática!). Acredito pela experiência própria que cada pessoa que surge na nossa vida apresenta uma espécie de desafio para as nossas convicções, valores, gostos e princípios. Cada uma delas traz-nos novos conhecimentos, abre novos horizontes, faz-nos descobrir coisas que nem imaginávamos que existissem! Assim, crescemos pessoalmente, mas também em troca damos conhecer coisas do nosso mundo, enriquecendo as pessoas que interagem connosco! Creio que é nesta troca de vivências reside grande parte de felicidade do nosso quotidiano.
Conheci pessoas lindas um pouco por todo o lado, mas tenho saudades mais de umas do que outras. Deixam-nos marcas incuráveis. Só de pensar nisso, que saudades tenho eu de Lisboa. De sorrir no Bairro Alto ao som de uma boa música e de uma boa gargalhada profunda. Preciso de lá voltar e reviver esses pequenos momentos que foram e que me são muitos especiais.
Digam lá, se isto é coincidência?





Amanhã vou visitar a minha família mais ausente. Aquela que não sei porquê se afastou do minha mais próxima.
Vou por um simples motivo, ve-los a sorrir! Ve-los a falar sobre mim...
Eu gosto de ouvir e de saber histórias dos outros, gosto que me contem com detalhes o que viveram e o que sentiram. Gosto de saber, para assim puder conhecer melhor os que me estão perto. Gosto de saber qual o momento mais feliz da vida deles, onde é que gostariam de estar daqui a 10 anos e o que sonham ser quando forem "grandes"!
Gosto de saber detalhes que poucos sabem, adoro que me contem segredos e gosto de saber histórias do passado dos outros. Gosto!
Isso fora, e em casa?
Adoro mexer no baú das recordações e encontrar postais que me foram escritos há mais de 10 anos e que continuam tão actuais como no dia que as pessoas escreveram, adoro saber que há amizades que perduram e com os anos continuam a ser elas a minha fonte de inspiração.
Adoro ouvir histórias simples, daquelas que não tem muitos aflorados, gosto de saber detalhes que normalmente são esquecidos, porque às vezes o tempo para contarem é pouco. Gosto que me contem histórias da minha infância, e que façam viajar no tempo. Gosto de saber que em miúda adorava sapatos de verniz e que era valente com os rapazes, que adorava carioca de limão e que apanhei a minha primeira bebedeira aos 4 anos de idade numa passagem de ano, depois de roubar os copos de champanhe dos adultos sem que ninguém tenha dado por nada.
Gosto de histórias felizes, de aventuras e gargalhadas! Gosto porque gosto!