sábado, 30 de abril de 2011

Festa de uma maltinha, no ínicio as pessoas querem falar comigo e nem sempre me apetece. Porque me deparo que não sou bem-vinda ao reparar no "olhar de lado" de alguns elementos, fazendo me sentir como uma outsider. Será porque estive fora um tempo já não tenho o mesmo carinho e atenção que tinha antes? Porque é que hei-de ir então? A resposta é simples: porque há um ou outro indivíduo que merecem a pena.
As conversas trocam-se, uma pessoa ao fundo da sala suga-me a alma com o olhar enquanto mais duas me enchem de futilidades. O tamanho do sapato, o preço da renda, o casamento real, o batom vermelho que sujou a camisa da H&M, a chuva de granizo em Lisboa, a nova relação da vizinha divorciada, e a má ou boa vida sexual. A certa altura, acho que já não oiço ninguém. A minha cabeça abana automaticamente dizendo que sim e o meu braço repousa na mesa segurando um chandy. A minha boca prefere beber do que motivar mais conversas dessas.
Os tipos do costume elogiam (uns conhecidos outros desconhecidos), o corpo sempre igual, ou a curiosidade do que ando a fazer, sei lá. Aposto mais na primeira. Sabem que nunca acontece nada, mas insistem em pendurar-se ao meu lado com aquele ar de conquistador, conversa que não me convencia nem que eu estivesse a 7 metros abaixo da terra a suplicar por oxigénio.
Digo que vou à casa de banho sem ter sequer vontade de urinar. Pouso o copo quase só com gelo em cima do lavatório, abro a mala e retoco a maquilhagem sem saber bem para quê. Para estar bonita? Para agradar alguém? Para ocupar mais uns minutos sem a(o)s aturar? Porque sim? Lavo as mãos e volto a sair.
Todos dançam à minha volta com uma necessidade extrema de serem vistos, elogiados.
Amanhã todos vão ter fotografias no facebook e vão dizer exageradamente que foi a melhor noite das suas vidas, que são tão felizes, que tudo é perfeito e estão cheios de amigos.
Fico contente quando mesmo no meio da futilidade encontro um amigo e me diz: “Fi, há tanto tempo! Está tudo bem contigo?” respondo sempre que sim. Tudo óptimo. A minha vida tem pouco interesse, pelo menos eu quero que tenha na vida dos outros. Dou-lhe dois beijos e talvez um abraço, sorrio e continuo a minha vida. Entretanto mais alguém me reconhece e vem falar comigo, paga um copo, faz perguntas, o normal. Pedem-me favores, número de telefone, perguntam-me se tenho um cigarro, se quero ir a tal lado a seguir, entre Violent Femmes e AC/DC, entre cerveja e um sorriso.
Mais umas horas passam, o meu corpo permanece iluminado pelas cores das luzes que se destacam no meio da escuridão daquele bar. Bem, de qualquer forma penso para mim o quanto é triste alguém ter de se anular para pertencer a alguma coisa a que chamam de grupo. Acabou a conversa.Sei lá se sou interessante assim, se calhar ninguém me acha piada nenhuma, se calhar destaco-me, se calhar não, mas não consigo anular o que sou.
Não quero sair, prefiro ficar a ouvir uma musica calma, ver filmes e comer brownies. Amanhã apetece-me dormir, depois apetece-me curtir. Apetece-me sobretudo nessas noites que alguém, um desconhecido(a) talvez, me agarre no pulso e diga: "vamos embora daqui! O sol vai nascer e tu nem sequer o vais ver! Vamos fazer qualquer coisa de diferente!"
Adorava que alguém me dissesse isso, enquanto as restantes pessoas que me rodeiam fingem que se encontram. Fingem que é tudo deles e que os outros são indiferentes. Odeio aquelas pessoas que se acham possuidoras daquilo que não têm (exclusividade).

Não levem tão a sério este texto. Não gosto de generalizar quem me rodeia. Foi apenas um parvoíce escrita às 5h da manhã.

mamma´s shoes :)

Ando apaixonada ... por este blog!



sexta-feira, 29 de abril de 2011


Tem falhas. Muitas. Dificuldades. Momentos difíceis. Hoje ao almoço, Antes de colocar os phones e carregar no play a frase: “tudo entre nós é perfeito, tudo se conjunga.” E play. White Lies. Mas na minha cabeça ressoava o “tudo é perfeito”.
Não é. Se há coisa que o amor não é, é essa constante ideia, essa construção de perfeição. É uma montanha de percurso denso e obscuro. Um trilho de silvas e buracos escondidos. Qualquer acto ou facto que junte duas pessoas nunca será perfeito. As pessoas são imperfeitas. Como pode ser perfeito aquilo que as junta? A perfeição, sim, essa estará no melhor dos esforços daquelas duas pessoas .
A perfeição é um engodo. Uma ideia construída por românticos, poetas e tolos. Razão de tantas desistências. O olhar atento terá de encontrar a beleza na imperfeição. A beleza de um feitio difícil pela manhã. Um sorriso amarelo no final de um dia de merda. A beleza e a imperfeição de um final de dia em que o silêncio impera.
Saborear o toque da pele. Sentir cada sulco, marca, sinal. Todas as aquelas imperfeições e nisso ver a beleza que o outro tem. A beleza naquilo que os atrái e junta. Os aproxima. Não é nada disto perfeito. Mas, ainda bem. A perfeição conduziria ao tédio. E o tédio é uma morte lenta e descarnada das coisas. Das relações.
Uma relação não é nem nunca deverá ser perfeita. Só será no momento inicial onde tudo para a frente é névoa. E a névoa é mística porque esconde tudo. Ao primeiro passo está lá. O choque brutal com a realidade. O trilho que cada um agora é livre de percorrer. Haja coragem.
NY! adorei e quero voltar :)
(aqui está uma amostra daquilo que eu tentei fazer enqto lá estive, falta arranjar tempo para trabalhar nas imagens e nos videos)


quinta-feira, 28 de abril de 2011



Já que hoje estou numa de "livro aberto" aqui fica outra sugestão de um outro blog que ando a seguir há meses, mas desta vez fotográfico: Lila was here. Único, muito giro, repleto de desejo e de ternura. Adoro a modelo!
Alguém que me dê umas dicas de como consigo tirar fotos assim ?!? :))

Querido FMI,

Pois é, ao que parece já estás entre nós. Calma, calma, não estou aqui para te apedrejar, para dizer que só nos vens dar cabo da vida, que a partir de agora andaremos a pão e água. Tudo por tua causa. Nada disso. Pela parte que me toca, quero apenas dar-te as boas vindas ao nosso maravilhoso país com sol. E, porque sou pessoa de um altruísmo imenso, deixar-te algumas dicas de sobrevivência. Agora que és um de nós, é melhor que te vás habituando. Ou isso ou começa já a enfiar caixas de Xanax no bucho, é capaz de ser a solução mais prática. Mas pronto, não vamos embarcar numa onda de pessimismo. Só tens de perceber mais ou menos como é que funcionamos e, a partir daí, tudo correrá sobre rodas. Então é assim, é muito provável que quando precisares de alguma coisa (seja um documento ou um agrafador), te respondam qualquer coisa como "ah, isso não é comigo". Não é por má vontade. É que por cá todos temos um papel muito bem definido. Há quem só trate de papéis, há quem só trate de agrafadores e, aparentemente, há gente que não trata de coisa nenhuma, mas pronto. Aos poucos vais perceber quem faz o quê, vais concluir que ninguém faz nada, e começas tu a tratar das coisas por ti. Também é normal que tudo seja um grande problema sem solução. Até te pode parecer uma coisa simples,mas a nossa tendência para o drama e para dizer "ui, isso é impossível" é mais forte do que nós. Mudar uma lâmpada é impossível, marcar uma reunião é impossível, TUDO é impossível. Adiante. Caso tenhas algum problema no computador, não vale a pena recorrer aos serviços de um informático. Vão cobrar-te uns 250€ para dizer uma coisa tão simples como "já experimentou desligar e voltar a ligar a máquina?", por isso não vale a pena. Guarda a dica, que foi de graça. Se precisares de perguntar alguma coisa ao colega da secretária ao lado, é muito provável que ele não esteja por lá. Nunca. Procura junto à máquina de café (é aí que se concentra o grosso da classe trabalhadora portuguesa) ou na rua, ao pé de um cinzeiro. Ou então vê se não meteu uma baixa fraudulenta ou se não está de assistência a uma avó que já morreu três vezes. No que toca a chamadas para organismos públicos (e para os outros também), procura fazê-las de modo a incomodar o menos possível. Às dez a malta ainda está a tomar o pequeno-almoço, às onze e um quarto fez a primeira pausa para comer qualquer coisinha, à uma está no restaurante do costume a pedir jaquinzinhos com arroz de tomate, às três e picos é hora do café e às cinco já está a arrumar a tralha, que amanhã também é dia. Posto isto, é preciso fazer uma grande pontaria para ligar na hora certa (e também vais perceber que nunca é a hora certa, vão sempre fazer-te sentir que estás a chatear). Não aches estranho se vires uma colega a pintar as unhas na secretária, outra a ler a Nova Gente ou um colega a jogar paciência. Trabalhamos muito, precisamos de momentos de distracção. Também não aches esquisito se nos apanhares ao telefone durante três quartos de hora, a tratar de assuntos tão importantes como a marcação das próximas férias, saber se a criança já arrotou (ou já está a dormir, ou já fez cocó), ou dar palpites sobre o novo namorado da melhor amiga. Evita finanças, segurança social, correios, centros de saúde e outros que tais. Só há duas pessoas a atender meio milhão e é gente de mal com a vida, que vai estar a revirar os olhos e a bufar o tempo todo. Ah, e vai faltar um papel. Não importa qual, não importa para quê, vai faltar sempre um papel. E pronto, é mais ou menos isto. É normal que ao princípio chegues cheio de vigor e vontade de fazer coisas. É normal que comeces a ficar nervoso por as coisas não acontecerem. E também é normal que te habitues, te acomodes comeces a entrar no esquema do deixa andar, do "não se faz hoje, faz-se amanhã... ou depois.. ou então não se faz, que se lixe". Podemos parecer desmazelados e pouco eficientes, mas vais ver que somos malta porreira e descontraída. Para os copos e para a rambóia não há ninguém como nós. Não te faltará companhia para o cinema, jantaradas ou idas à praia. Somos danados para a festa, e apesar de parecermos um bocado sisudos não há gente mais divertida do que nós. Ah, e temos montes de feriados e pontes e esquemas manhosos para juntar dias e só trabalhar aí uns três meses por ano. Vais ver que é espectacular e que não vais querer deixar-nos. É o costume.

new life


"Por vezes nem com o olhar bem apurado conseguimos ver para além do imenso pó de dúvida que se levanta à nossa volta.
Talvez seja preferencial em alguns momentos abrir-mo-nos ao olhar do nosso coração, vendo deste modo aquilo que por um lado pode magoar os olhos, mas por outro, apaziguar o coração.
E por isso, não muitas vezes repetimos escolhas que nos levam sempre aos mesmos caminhos, aos mesmos resultados… convencidos de que serão diferentes, escolhemos as mesmas soluções para os antigos problemas, ou soluções velhas, para problemas novos, seguros de que serão distintas as consequências mil e uma vez experienciadas, de todas as anteriores…
Se queres uma vida nova, escolha soluções novas…sê persistente, não teimoso… a persistência é uma virtude, ao passo que a teimosia não passa de um mero defeito humano!"

J. M. F.

gaja que é gaja...


Para quem ainda não conhece, fica a sugestão deste blogue: The pink shrink. Original, perspicaz, com ilustrações muito giras e um humor apurado.


Não era tão mais fácil o painel das mensagens estar directamente ligado ao meu pensamento?

Não imaginam as coisas que gostaria de ver aqui escritas, para um dia não me esquecer. O problema é que a minha cabeça anda a funcionar a um ritmo alucinante e eu juro que não tenho tempo para reduzir a escrito tanta ideia, tantos planos, tantas sensações e emoções, tanto querer, tanta loucura..

quarta-feira, 27 de abril de 2011

let´s go to another day on the beach :)) meanwhile let´s laugh a bit ...


terça-feira, 26 de abril de 2011


o que ainda não se disse sobre a crise...
É que este pode ser um momento de mudança da sociedade.
Um momento em que as pessoas possam perceber para que serve realmente o dinheiro, que afinal podemos abdicar de uma série de luxos que julgavam indispensáveis, que a incerteza que os tempos nos trazem, podem também trazer uma nova percepção da nossa vida, dos nossos hábitos, rotinas e do que está institucionalizado.
No fundo, uma oportunidade de nos reinventarmos como seres humanos, de olharmos para dentro, de valorizarmos mais a conduta e o espírito, do que a matéria.
Gostaria de pensar que estamos a abandonar os tempos do materialismo, para passarmos a uma nova era, mais espiritual.
Já lá estivemos, há muitas centenas de anos atrás, milhares até. Resta saber se daremos a volta, e conseguiremos lá voltar.

primavera, conta-me coisas



Se desvalorizamos a paixão porque dura pouco, não estaremos a empenhar demasiada coisa no amor só porque este dura mais?


It felt like Spring at the beach today!



segunda-feira, 25 de abril de 2011

been there, done that!

a pensar seriamente em repetir!


mood: self made spa

Choque vitamínico: praia, sol, chocolate, filme, sofá, massagens nos pés e roupa aconchegada na cama. Só isto.

1974

Era uma vez um país cinzento onde nada acontecia... Ou melhor, as coisas e as pessoas aconteciam e nasciam, mas logo que acabavam de acontecer e de nascer, a cor era-lhes retirada. Tudo passava a ser cinzento como nos noticiários da televisão da época. Até que um dia...o povo veio para a rua!

foto daqui



domingo, 24 de abril de 2011

Last Night

Do nada decidi ver um filme. Ao calhas optei por um da minha lista de filmes recentes. Escolhi o Last Night, não pelo nome ser mais ou menos sugestivo, nem nada que se parece. Calhou!
Calhou e recomendo! Adorei. Fiquei com o nó na garganta depois de o ter visto.

De uma forma ou de outra, já todos traímos, em acto ou em pensamento, alguma pessoa com quem estivemos. De uma forma ou de outra, já todos nos sentimos inseguros ao ponto de achar que o outro nos podia, tentado, ser infiel. Já todos criámos ou sentimos ciúmes, já todos confiámos e desconfiámos.
Manipular emocionalmente o outro, para que ele nos prove o quanto nos ama. Medir o outro por nós mesmos, achando que fazem o que nós, na mesma situação, faríamos. Criar discussões e conflitos que possam justificar as nossas próprias acções ou vontades. Evidenciar as nossas falhas para que seja o outro a tomar a derradeira decisão.
Filme altamente desaconselhado a casais com relações tremidas. Quando as luzes se acenderem, qualquer palavra ou silêncio, podem ser os últimos.

sábado, 23 de abril de 2011


As fotografias trazem-me recordações e despertam-me a memória. Fazem-me sentir triste de uma maneira estranha, e desbloqueiam a pior parte de mim. Abrem um valente caminho aqui dentro, oco e vazio, fazem-me verter lágrimas e deixam os meus olhos brilhantes e plenos, tais como as fotografias que vejo e recordo, as de criança. Despertam a saudade em mim, e sinto empurrões fortes que escorregam aos poucos pelas linhas curvas do meu rosto. Ficam assim as marcas à vista de todos, as marcas e o pequeno poder que fotografias antigas têm sobre mim. A sensibilidade da qual muitas vezes me esqueço reaparece nestes minúsculos momentos que apesar de raros não me deixam esquecer nada de nada. Não posso nem consigo no entanto recorrer a nada quando nada há a minha volta, e não sei sequer o como resistir a esta tendência de recordar velhos minutos. Não posso evitar velhos e antigos mundos, e não posso esquecer limitando-me a pôr as coisas de parte. Vou sempre recordar-me da maneira que era, das piores e em maioria das melhores partes. Dos meus dois mundos, das almas vendidas e dos espíritos que por mais ausentes e longe que se encontrem vivem em meu torno, a tempo e horas.
Mas as fotografias, essas abrem em mim uma naturalidade constante. Despem-me em completo tronco nu. Abrem-me os olhos das poucas vezes que o consigo fazer sozinha e deixam-me só no meio de cartas e folhas de papel. No meio de recordações e memórias célebres. Há cerca de 10 ou então 7 anos atrás. Param-me no tempo e retiram tudo o que tenho dentro de mim. Fazem-me sentir vazia, triste e com saudades. Aí sou invadida por esse sentimento tão forte que tanto me assombra e que tanto esqueço para próprio bem dos que se movem em meu redor. Aí lembro-me eu das primeiras palavras, primeiros erros e palavrões. Das fugidas, da lama e do sol quente que a secava no meu rosto. Do cheiro a cereja, do sabor a verão e da casa dos meus queridos avós. Já não sou eu, são só recordações, do que fui e do que antes tinha sonhado para mim. De tudo o que tanto quis, com amor.

fast love

Merece ser visto até ao fim.
O rapaz merece depois do esforço e eu confesso que a minha veia lamechas,nojenta,horrorosa e romântica ficou arrebitada.


de que lado te encontras?



Ah, a ordem do caos. O princípio e o fim, as diferenças nas semelhanças, e vice-versa, os opostos que se atraem e se repelem, e se complementam e não encaixam e... É suposto fazer sentido. Algures. De um lado e de outro.

E prontos, era isto. Já me passou.. :)

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Homens e Mulheres de todo o mundo, pinem pff!


Há coisas que me deixam confusa. Confusa, confusa, confusa. Assim do género Tico e Teco às voltinhas atrás um do outro no meu cérebro sem nunca se encontrarem e nunca darem o devido "clic".

Coisas como: Casar sem ter pinado antes. E daqui retiro 2 categorias:
- Casar virgem: casar sem ter nunca pinado, com NINGUÉM
- Casar com o dito/dita sem ter pinado com o mesmo antes do casamento (mas já com outros/as)

Antes de mais convém referir que conceitos como "casamento" fazem-me comichão... e pior fazem certas coisas como: "casar sem pinanço prévio".
Que caralho! Quem é que no seu perfeito juízo comete tamanha estupidez?
Uma única sessão de sexo diz imenso sobre uma pessoa. Contém sempre aquelas pequeninas coisas que nem um púdico ou um tímido podem/conseguem esconder. Quem é que no seu perfeito juízo vai comprar um produto que terá que usar toda a santa vida sem o experimentar previamente? Sem usar as amostrazinhas grátis que se oferecem sempre... É como quem vai experimentar um creme qualquer e aplica-o logo por todo o corpo (para sempre) sem querer experimentar outros! É burrice pegada!

E se o gajo tem gostos assustadoramente estranhos? Intenta-se acção de divórcio logo após a noite de núpcias? Ou leva-se com aquilo o resto da vida (e porque "ai temos que nos adaptar um ao outro...)? Hell not!!
Eu juro que não entendo. A sério. É um mistério para mim como é que alguém pode optar por decidir passar o resto da sua vida com alguém (o que já de si é, na minha opinião, anti-natura...) , sem nunca ter tido uma sessãozinha de sexo com essa mesma pessoa. Nunca. Jamais. Pas du tout. Rien de rien. Além de ser um acto irresponsável, é só estúpido.
É certo que cada um tem direito a fazer as suas próprias escolhas nas suas vidas, mas posso opinar, não?!? Deal with it.
De qualquer das formas, Signs já está vacinada contra estes ataques de gripe "T" (gripe de Tanso(a)s). Ah pois! :)
Alexey Kartashov


Às vezes apetecia-me que a vida fosse simples.
Só isso - simples.
Nem boa nem má, nem curta nem comprida. Simples.
Cheia daquela simplicidade que me permitiria fazer coisas como vestir as minhas calças de ganga mais confortáveis, enfiar pela cabeça um top simples, calçar os All Star mais rasgados que tivesse debaixo da cama, pegar nas chaves do carro e ir com pessoas igualmente confortáveis e simples para uma esplanada apanhar sol.
Apetecia-me que a vida fosse simples e me permitisse fazer coisas como andar por cima dos caminhos de ferro (sempre quis fazer isso, como se vê nos filmes), descobrir sítios novos e criar recordações neles. Apetecia-me que a vida fosse simples para fazer estas coisas quando quisesse, quando me apetecesse, com quem eu quisesse, só porque sim. E que os risos não tivessem mágoas por trás, e que os peitos não fossem cheios de saudades, que os corações não tivessem cicatrizes e que as mãos dadas fossem tão fluídas como as conversas deveriam ser.
Mas a vida não é assim tão simples. Porque há mágoas, porque há saudades, porque há cicatrizes que não desapareceriam nem com a melhor cirurgia estética, porque até as mãos dadas são complicadas. A vida não é simples, nem que seja porque temos de trabalhar se queremos ter dinheiro para ter um carro, para ter gasolina para o carro, para consumirmos na esplanada senão nem podemos estar lá - a vida devia ser tão simples que houvessem esplanadas em que podíamos apenas estar sentados a apanhar sol, sem termos de pedir uma Frize para não parecer mal. E é por isto, e só por isto, que eu tenho saudades de ser criança. Porque nessa altura a vida era tão simples como isto - trocando a volta de carro e a esplanada por uma ida ao parque infantil, é claro. E também é muito por isto que, de vez em quando (muitas vezes, vá), eu tenho vontade de arrumar meia dúzia de coisas numa mochilinha, dizer "então até um dia destes, quando me cansar ou quando se me acabarem os tostões eu volto" e ir à procura dessa simplicidade em qualquer outro sítio do Mundo. Mas lá está, a vida não é assim tão simples que nos permita gastar tudo o que temos na conta poupança e nem pensarmos como vai ser o nosso futuro no qual não teremos ninguém a zelar por nós nem a pagar-nos as contas, nem tão simples que podemos estar-nos nas tintas para o facto de irmos perder um trabalho de que até gostamos - e não, trabalhos não há muitos, este demorou uma eternidade a aparecer e na minha área é só quase impossível encontrar trabalho. E pronto, era só isto que eu queria dizer. Agora por favor, por favor, digam-me que não sou a única com estas crises existenciais.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Há pessoas que se movem pela solidariedade ao próximo, outras pelo dinheiro, outras por ressentimentos, outras (apenas) por si próprias.
Há pessoas que direccionam toda a sua energia aos filhos, outras aos amigos, outras à profissão.
Há pessoas que vivem na esperança, outras na expectativa, outras na dúvida, outras na mentira.
Há pessoas que procuram o reconhecimento (ou fama), seja por via artística ou académica.
A verdade é que cada um de nós corre por aquilo que nos faz sorrir e sentir que é essa a razão por que estamos vivos.
Eu faço parte do grupo que ama o amor.

Estes dias de chuva já estão a dar cabo de mim. Quando saio de casa quase que voo, literalmente. Hoje ia voando da porta do prédio ao carro e acreditem que estou realmente a falar a sério.
Ontem, durante a noite a casa parecia que ia abaixo. Eram raios, trovões, era granizo, era chuva, era vento. Tudo junto...uma grande porcaria é o que é.
Tenho saudades do verão. Que verdade seja dita as coisas são muito melhores no verão. Andar a pé é muito melhor, tomar banho sabe muito melhor, comer e beber coisas fresquinhas sabe muito melhor, andar de carro é muito melhor.
Lembram-se? Das viagens de carro, para o destino de férias, com um calor infernal, de janelas completamente abertas e receber o vento na cara e o sol a bater nas pernas. De baixarmos o banco e metermos os pés no tablier e ficarmos assim, quase a dormir, meio acordadas a ouvir o som da rádio lá longe...e só acordarmos quando chegamos àquele maravilhoso destino, ao sitio onde vamos fazer praia, dormir tarde, acordar mais tarde ainda, fazer churrascos no quintal e comer lá fora, porque dentro de casa está um forno.
Lembram-se? Eu lembro-me...e tenho tantas saudades!

segunda-feira, 18 de abril de 2011


Zud*
Um olhar atento capta as imagens que dispensam palavras!

tirado daqui.

*

domingo, 17 de abril de 2011


A Scarlett Johansson é uma presença recorrente em muitos blogues da malta. Tal como fazemos com acontecimentos importantes da nossa vida, também é vulgar a malta perguntar: "Então, pá, e tu onde estavas quando viste a Scarlett pela primeira vez?" Não sou gajo mas lembro-me perfeitamente, estava sentada e muito sossegadinha à espera de ver o belíssimo Lost in Translation, de Sofia Copolla, quando logo na abertura do filme me foi mostrado um grande plano de um rabo enfiado numas púdicas e antiquadas cuecas de gola alta. Não era apenas um belo rabo, era um rabo preguiçoso, indulgente, sonhador, um rabo, digamos, expressivo.

Se ela virou símbolo sexual a culpa foi portanto da Sofia, da genial Sofia, que deu ao rabo da Scarlett personalidade ainda antes de lhe dar um rosto :)

E assim houve quem tivesse ficado impressionado(a) com as qualidades dramáticas daquele rabo que, ao longo do filme, de todos os filmes que se seguiram, procurámos o rabo da Scarlett como se fosse um monólogo do Al Pacino. Da menina nunca se esperou menos do que uma representação digna de um Óscar. Desta menina perdoa-se tudo. Tudo? Tudo – excepto gravar um álbum com dez canções de Tom Waits e perturbar o catálogo do mestre da rouquidão poética e da copofonia filosófica com a voz mais vulgar e sonolenta de que tenho memória de ouvir, sobretudo se pensar que aquela voz que me aborrece até à exaustão é soprada pela mesma boca que leva os homens "até à exaustão". Para quem quiser ouvir a desgraça, oiça aqui!


DJ Spooky + Joshua Roman » Radiohead from The Voice Project on Vimeo.


The Voice Project é uma corrente musical de covers entre artistas de todo o mundo. Funciona da seguinte forma: o artista A faz uma cover de uma música do artista B; o artista B aceita o desafio e faz uma cover de uma música do artista C – e assim sucessivamente. Todas estas covers ficam então registadas em vídeo no sítio do The Voice Project. Dezenas de músicos já contribuíram.

The Voice Project é um movimento pacifista inspirado por um conjunto de mulheres provenientes de um país devastado pela guerra, o Uganda. Estas mulheres – muitas foram violadas, outras perderam filhos, raptados por senhores da guerra – reuniram-se e cantaram músicas de paz e reconciliação, pedindo aos soldados para largar as armas e regressar a casa.

Estas canções das corajosas mulheres do Uganda constituem o primeiro elo desta cadeia musical. Com a participação destes artistas, o projecto conta conseguir mais apoios, subsídios e doações para as organizações que no terreno ajudam e protegem as vítimas da guerra.



De uma janela de um apartamento em cima do meu, de um rádio sai a voz de Beck com "Everybody's gotta learn Sometimes", encosto-me ao vidro a ver a chuva a bater no parapeito da varanda. As gaivotas que por aqui moram são obrigadas a voar, e procurar outro abrigo. O vento assim o exige. Vou até ao quarto procurar umas meias quentes para calçar e um robe de pêlo fofo para me sentir mais aconchegada. Quando volto, o sol brilha. Questiono-me da mudança de humor da metereologia, será normal? Claro que é normal, assim me responde o meu cérebro, se nós pudemos ter mudanças de humor repentinas porque é que o tempo não pode? Espreitei para o miradouro e vi que afinal nem toda a gente tinha ficado em casa...uma senhora de casaco vermelho, tinha-se sentado no único banco que por ali existia. Olhava para o céu e abanava a cabeça. Estaria ela a questionar o tempo, tal como eu?!
óoooo tão fofinho :)

sábado, 16 de abril de 2011

Fotogaleria: http://tiny.cc/lecau. Há 18 anos, o fotojornalista Adriano Miranda captou 11 meninos e uma professora de uma escola na aldeia de Cabanelas, Vale de Cambra. Em Fevereiro, Adriano Miranda regressou à escola e a um encontro com o passado. A SIC mostrou este reencontro, num Perdidos e Achados assinado pela jornalista Andreia Vale.
Grande Jornalista Andreia Vale.


tirado daqui
http://static.publico.pt/docs/sociedade/regressoacabanelas/


E esta história, verídica, das que doem na pele, explicada assim por esta senhora, [senhora esta que é qualquer coisa de fascinante], é caso para me deixar com um nó na garganta. Só porque sou uma lamechas com histórias de amor. Ou porque estou com uma tpm do mais sensível que há. Ou as duas. Ou sou uma parva. Ou isso tudo.

its a new day :)

its a new day :)


Ah pois é minhas caras e meus caros.
A Signs está um poço de boa disposição e mais relaxada que... não sei, mas não interessa!
Porquê? A resposta é muito simples: endorfina, essa maluca!
Como se obtém? Como diz a nossa querida Wikipédia: "A endorfina é produzida em resposta à actividade física, visando relaxar e dar prazer, despertando uma sensação de euforia e bem-estar."
Ou seja, quando eu digo que as pessoas deviam meter-se nas "pinadelas", não é à toa!! Nem por ter uma mente porca! Na na na na! É tudo muito científico e biológico e cenas! Ah pois x)
Para as jovens que, como eu, não se podem meter na pinadela, sobra-lhes o desporto, o que só traz vantagens: emagrece, tonifica, não tem ciúmes, não nos chateia e deixa-nos em forma! Pimbas!

Portanto é isso, a jovem mete-se no desporto intensivo e fica assim. Feliz da vida, relaxada e de bom humor. Só que sem o orgasmo x)


acompanhada por:

Quero longas caminhadas à beira mar. Quero sentir os pés gelados a enterrar-se na areia molhada.Quero esquecer os compromissos, não ter hora de voltar.

Porquê? Porque mereço. Atingi os meus objectivos e fui uma verdadeira batalhadora. Superei-me a mim mesma e sinto-me orgulhosa disso mesmo. Um pouco de amor próprio, finalmente.

De volta, mas a viver o mundo lá fora.

Apaixono-me com facilidade por pessoas bem dispostas, com um sentido de humor apurado, que me fazem chorar de tanto rir, até me doerem as bochechas. Queria que este sentimento se prolongasse para sempre. Estes pequenos momentos de felicidade quase perfeitos. Um simples almoço... Gosto da serenidade que as pessoas me transmitem. Gosto da luz dos sorrisos. Gosto de cumplicidades. Gosto mais ainda da generosidade tão invulgar hoje em dia nas pessoas. Gosto muito. Aquela felicidade que vem, quando todos estão felizes. E eu também.
Gosto de pessoas transparentes, gosto de pessoas que não sabem esconder o que sentem, com a expressão de um simples olhar, um pequeno gesto que seja. Gosto de espontaneidade e até do nervosismo de quem está a ser sincero e não sabe como fazê-lo. Gosto da clareza das palavras e de determinação. Gosto de personalidades fortes, vincadas, autênticas...
De pessoas coerentes e justas.

terça-feira, 12 de abril de 2011


Em 1919 uma campanha a favor da proibição do álcool nos EUA mostrava a foto abaixo:

"LÁBIOS QUE PROVAM O ÁLCOOL, NÃO PROVARÃO OS NOSSOS"


Olhando BEM para elas e ao ser sincera, QUEM IA PARAR DE BEBER??
Muito provavelmente bebiam para as conseguirem beijar :D