É um filme que retrata o autismo do sofrimento amoroso, onde só se recorda o que havia de bom, onde se insiste num futuro condenado pela unilateralidade do sentimento. Este filme trabalha um argumento com uma refrescante originalidade e humor não se tratando de uma história de amor. “(500) Days of Summer” corre o sério risco de se tornar um filme de culto, na linha de“Eternal Sunshine of the Spotless Mind”.
Gostar da mesma música (ajuda se for The Smiths: ...to die by your side, is such a heavenly way to die...), ter a liberdade para se ser tonto (gritar “Pénis!” no meio de um jardim, por exemplo), experimentar mobiliário no IKEA como se estivéssemos em nossa casa. Amor é tudo isto. Mas é, sobretudo, um grande (e perfeito) acaso, completamente dependente do discernimento em reconhecer a possibilidade de felicidade nos olhos de outra pessoa.
Para quem quiser ouvir só a música : http://www.youtube.com/watch?v=ZgkiUCWbLYg
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