segunda-feira, 4 de outubro de 2010





Assim que acordo. Surge desamparada pelo quente da imaginação, a questão. E para onde vão os sonhos que não vivemos? Aqueles que me lembro, desde os que recordo da infância, ao de ainda ontem - tão vivo. São prisioneiros da memória? São réstias de esperança, são sorrisos malandros, segredos que a memória escuta, confissões disfarçadas, desabafos reprimidos. Os sonhos são feitos de algodão doce e preenchidos pela esperança que um dia cheguem - e afinal onde estão? Ficarão para sempre retidos a um amanhã que possa não chegar? Assim que acordo. [Suspiro] Amanhã hei-de voltar a sonhar.

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