Nos últimos meses, a minha vida tem sido levada no fio da navalha. Os últimos meses, quase seis, têm sido a doer, com provas que testam a minha resistência ao limite. Não tem sido fácil, tem sido, aliás, bem complicado de gerir. Quando o nosso equilibrio se mede entre vida e morte, tudo à nossa volta toma uma dimensão de fatalidade que não pode ser saudável para ninguém. Infelizmente, não são momentos passageiros, marcantes demais para serem ignorados e a deixarem mossa.
A angústia de viver no limbo das sentenças molda o nosso carácter, é impossível dizer que não. Se, por um lado, tenho estado demasiadas vezes nessa fronteira, por outro, sou agraciada com a sorte de cair para o lado bom.
Um dia de cada vez, porque é mesmo assim que a vida corre.
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