terça-feira, 15 de março de 2011

something strange happened here...


A maneira como reagimos a certos acontecimentos e circunstâncias da vida prende-se com a nossa maneira de lidar com os mesmos, isto é, se somos impulsivos ou racionais.

De certo modo, cada um de nós possui essas duas características e tanto pode reagir com cabeça fria como dominar-se pelas emoções. Será que devemos racionalizar tudo que fazemos? Devemos sempre pesar minuciosamente aquilo que nos acontece, analisar os prós e os contras, os possíveis e prováveis para tomar a nossa decisão ou simplesmente devemos seguir o nosso coração, perder o medo, cagar para o politicamente correcto, simplesmente dizer a nós próprios: "Fuck it all" e fazer aquilo que o nosso coração manda.

Nunca vamos saber qual é o caminho certo para a felicidade, mas se nunca arriscarmos, se nos acomodarmos ao certo, se estivermos sempre com medo de nos magoar como ficamos a saber o que é viver? Podemos arrepender-nos amargamente daquilo que tínhamos feito, mas no final de tudo isso certamente pensar: I did it my way!! Se ainda é daquelas pessoas que está à procura do amor da sua vida - daquelas que lhe faça sentir borboletas na barriga e o nó na garganta só de lhe tocar na mão - pare, vire em direcção contrária e fuja a sete pés! Porque se seguir o caminho e encontrar aquilo que procura, será a maior desgraça da sua vida! Porque vai acabar tudo: as noites tranquilas, a segurança e o amor próprio. A partir daí, tudo e sempre na sua vida será apenas e só em função dessa pessoa. todos os planos, todos os sonhos, todas as vontades vão transformar-se em prol dela. Todos os dias serão começados pelo pensamento sobre essa pessoa, todas as noites vão acabar a pensar nela. será obsessão, uma droga, um grito, um desespero, uma felicidade absoluta. será capaz trocar todo o mundo por um beijo seu, por um toque, por um olhar. Deixa-se escapar o momento, os momentos... um, dois, três, e não ouvirmos a voz amiga que está ao nosso lado a mostrar algo único... mesmo se tivermos num outro continente, numa cidade que nunca dorme. Mas tudo acaba um dia e quando chegar o momento em que ver nos olhos dessa pessoa apenas a indiferença e frieza, o seu coração irá "explodir" no peito e toda a sua vida ficará arruinada como um castelo de cartas. só lhe vão restar o silêncio, o vazio e a solidão. E permanece uma única questão: como é que nos encontramos?

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