sexta-feira, 28 de outubro de 2011
terça-feira, 25 de outubro de 2011
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
Ando às voltas...
…com as palavras. Para cima, para baixo, esquerda, direita, mais para ali, mas um bocadinho para aqui… Enfim, materializar com palavras escritas tudo o penso e sinto nem sempre é tarefa fácil. Às vezes, há coisas que tenho que escrever ou dizer na presença de alguém. Não sei explicar porquê, mas sempre foi assim. Não sou de ficar com coisas por dizer porque, para além de me fazer muito mal aos rins (que faz), vai contra a minha velha máxima do “não morrerei engasgada”. É assim. Cada vez mais. Cada vez mais tenho necessidade de dizer o que sinto e o que penso de forma crua, sem filtro, sem colorir o que é simplesmente a preto e branco, sem berloques, sem enfeites ou bandas sonoras. Bem, sem banda sonora é difícil… a música é uma presença muito forte na minha vida e ocupa muito do meu tempo. Acordo, trabalho, viajo, cozinho, escrevo (sim… isso também…) com alguma música de fundo. Muitas vezes é a batida da bateria, a projecção da voz ou uma frase que me me faz lançar ao teclado… basta um clique para descobrir todos os acordes da minha escrita e desatar a compor a melodia…
Moonwalk Don’t talk Stop
Faço silêncio cá dentro. Retomo a escrita, a palavra. Digo tudo o que tenho para dizer… Dizem que as palavras são como as cerejas, vêm umas atrás das outras. Comigo parece que é o mesmo. Digo o que tenho a dizer, teimo em ter a última palavra. As minhas palavras estão isentas de ratings, de crises, de taxas, de medidas de austeridade… se tenho algo para dizer, para bem e para o mal, digo. Acho que sou tão justa nos puxões de orelhas, como nos elogios. Tanto posso ligar a um amigo de madrugada para mandar a “ripada”, porque ele fez ou disse alguma coisa de que não gostei, como me perco nas demonstrações de carinho, no “gosto de ti, amo-te mais do que ontem e menos do que amanhã”. Já não faço fretes, não tenho tempo a perder. Não sei se isto é da sabedoria da ternura dos 30, se é maturidade pura e crua, se é do meu tutano, se dos astros ou do catano, mas cada vez mais me guio pela convicção de que se tenho algo para dizer (quando digo “algo” refiro-me a afirmações e exclamações, porque há coisas mais importantes do que perguntas idiotas para respostas ainda mais idiotas) devo dizê-lo no momento, minutos depois, horas até, mas não devo, não posso deixar para o dia seguinte. E, depois de tudo isto, sei que não devia, mas… às vezes torna-se tão complicado dar um murro na mesa e dizer um “Não gostei dessa merda, carai’!”, como dar um abraço e dizer “Hei-de te amar, ou então hei-de chorar por ti. Mesmo assim, quero ver-te sorrir…
Moonwalk Don’t talk Stop
Faço silêncio cá dentro. Retomo a escrita, a palavra. Digo tudo o que tenho para dizer… Dizem que as palavras são como as cerejas, vêm umas atrás das outras. Comigo parece que é o mesmo. Digo o que tenho a dizer, teimo em ter a última palavra. As minhas palavras estão isentas de ratings, de crises, de taxas, de medidas de austeridade… se tenho algo para dizer, para bem e para o mal, digo. Acho que sou tão justa nos puxões de orelhas, como nos elogios. Tanto posso ligar a um amigo de madrugada para mandar a “ripada”, porque ele fez ou disse alguma coisa de que não gostei, como me perco nas demonstrações de carinho, no “gosto de ti, amo-te mais do que ontem e menos do que amanhã”. Já não faço fretes, não tenho tempo a perder. Não sei se isto é da sabedoria da ternura dos 30, se é maturidade pura e crua, se é do meu tutano, se dos astros ou do catano, mas cada vez mais me guio pela convicção de que se tenho algo para dizer (quando digo “algo” refiro-me a afirmações e exclamações, porque há coisas mais importantes do que perguntas idiotas para respostas ainda mais idiotas) devo dizê-lo no momento, minutos depois, horas até, mas não devo, não posso deixar para o dia seguinte. E, depois de tudo isto, sei que não devia, mas… às vezes torna-se tão complicado dar um murro na mesa e dizer um “Não gostei dessa merda, carai’!”, como dar um abraço e dizer “Hei-de te amar, ou então hei-de chorar por ti. Mesmo assim, quero ver-te sorrir…
domingo, 23 de outubro de 2011
Strangers, again
É assustador perceber que alguém que já foi um estranho nos conhece como a palma da sua mão, que alguém por quem não tínhamos qualquer sentimento tem agora o poder de quebrar por completo o nosso coração. Que existe alguém que nos ocupa grande parte do nosso tempo e do nosso pensamento, que alguém que nunca imaginámos amar se torna o dono do nosso coração por inteiro, que queremos aquela pessoa para sempre. Só aquela pessoa nos dá pica, tesão, que o mundo se transforma dentro e fora da cama quando estamos juntos. É assustador perceber o quanto alguém é assim tão importante para nós.
Depois, chega um momento em que tudo fica extremamente assustador e abrimos espaço para outros pensamentos. O cérebro faz curto-circuito e uma emoção triste começa a infiltrar-se lentamente… centímetro após centímetro… e chega a pergunta: e se, por alguma razão, isto não der certo?
“I think that if life separates us and we end up in totally different places, I’ll always remember when our past aligned for this period of time. And I’ll be thankful for that. And I hope that wherever you are, you’ll be thankful too. I think that’s the best we can wish for.”
Depois é simples: voltamos a ser dois estranhos!
Depois, chega um momento em que tudo fica extremamente assustador e abrimos espaço para outros pensamentos. O cérebro faz curto-circuito e uma emoção triste começa a infiltrar-se lentamente… centímetro após centímetro… e chega a pergunta: e se, por alguma razão, isto não der certo?
“I think that if life separates us and we end up in totally different places, I’ll always remember when our past aligned for this period of time. And I’ll be thankful for that. And I hope that wherever you are, you’ll be thankful too. I think that’s the best we can wish for.”
Depois é simples: voltamos a ser dois estranhos!
Ele...
É envolvente, provoca uma sensação de bem estar, dá prazer e contribui para o bom humor. É capaz queimar umas quantas calorias enquanto exercita três dezenas de músculos. Tem poderes rejuvenescedores. Ele melhora a circulação e garante uma aparência jovem. Sabe ser intenso. Provocador. Cria expectativa. Muita. Consegue ser excitante e apaixonado. Ele rouba suspiros. É uma excelente forma de combater uma dor de cabeça ou uma qualquer neurose, é mais eficaz que um medicamento. É um calmante natural. Ele aumenta os batimentos cardíacos. Ele sente-se na respiração. Sabe ser discreto e silencioso em público, assim como arrebatador e ruidoso em privado. Ele pode transformar tudo. Ele marca o início de uma história. Provoca inúmeros sorrisos. Provoca arrepios. Faz as mãos tremerem. Ele chega com a força do olhar. Sempre. Ele deixa o coração mais leve e mais solto. Não deixa ninguém indiferente quando é sincero. Proporciona momentos de verdadeira felicidade. Ele é uma autêntica manifestação de amor. Ele é… Ele é o beijo.
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
"Doesn't matter how tough we are, trauma always leaves a scar. It follows us home, it changes our lives, trauma messes everybody up, but maybe that's the point. All the pain and the fear and the crap. Maybe going through all of that is what keeps us moving forward. It's what pushes us. Maybe we have to get a little messed up, before we can step up"
MG, in AG
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
terça-feira, 18 de outubro de 2011
Antes de dormir penso....
São tantos os medos que nos atormentam todos os dias! Por mais seguros e determinados que possamos parecer ou ser verdadeiramente na nossa vida profissional ou nas relações como os outros, existe sempre alguma insegurança que diz respeito a algo muito nosso, muito íntimo que guardamos só para nós ou se tivermos muita sorte, temos uma ou duas pessoas por este mundo fora a quem podemos dizer baixinho: sabes, tenho medo...
Temos medo de confiar quando não conhecemos. Temos medo de ficarmos magoados quando confiamos. Temos medo de seguir em frente. Temos medo de ficar p´ra trás. Lutamos tanto por encontrar aquela pessoa perfeita e se temos sorte tremenda de a encontrar estamos tão incrédulos e apavorados que deitamos tudo a perder.
If it only could be possible for us to wake up onde day and say to ourselves: I'm not afraid anymore, what a wonderfull world it'd be!
São tantos os medos que nos atormentam todos os dias! Por mais seguros e determinados que possamos parecer ou ser verdadeiramente na nossa vida profissional ou nas relações como os outros, existe sempre alguma insegurança que diz respeito a algo muito nosso, muito íntimo que guardamos só para nós ou se tivermos muita sorte, temos uma ou duas pessoas por este mundo fora a quem podemos dizer baixinho: sabes, tenho medo...
Temos medo de confiar quando não conhecemos. Temos medo de ficarmos magoados quando confiamos. Temos medo de seguir em frente. Temos medo de ficar p´ra trás. Lutamos tanto por encontrar aquela pessoa perfeita e se temos sorte tremenda de a encontrar estamos tão incrédulos e apavorados que deitamos tudo a perder.
If it only could be possible for us to wake up onde day and say to ourselves: I'm not afraid anymore, what a wonderfull world it'd be!
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
A celebre frase...: " primeiro estranha-se, depois entranha-se".. Faz sentido!! Sabem pq?
E entranha-se porquê? Porque estamos em Portugal. A Fundação Champalimaud, cujo objectivo era tratar doentes oncológicos provenientes dos nossos hospitais públicos, já fez um ano de existência e ainda não tratou nem um único doente oncológico do Sistema Nacional de Saúde. A causa (que até tinha algum potencial para ser nobre) ficou em stand-by (é uma tendência muito comum das causas à partida nobres) e assim se constrói um sistema solar onde não se possam pôr planetas.
A experiência é uma coisa muito interessante. É servindo-nos dela que aprendemos grande parte daquilo que sabemos; por ela orientamos, muitas vezes, os nossos passos; com ela evitamos a repetição de dissabores e procuramos aquilo que já sabemos ser bom. A experiência poderia servir para que a nossa vida fosse muito mais previsível e controlável, mais cómoda e segura, livre de problemas. Uma chatice, enfim... Felizmente, a natureza possui aspectos desconcertantes que têm o condão de permitir que, apesar de existir a experiência, a nossa vida seja em cada um dos seus momentos uma aventura louca e sem destino previsivel. Um deles é que a experiência que adquirimos numa fase da nossa vida não nos serve de nada quando chegamos à fase seguinte. Apesar da experiência que vamos adquirindo, chegamos, a cada uma das nossas épocas, inexperientes e inseguros como da primeira vez. A vida, na sua magnífica diversidade, vai-nos oferecendo constantemente novas situações, para as quais nunca estamos verdadeiramente preparados. Algumas são duras: um fracasso grande, uma doença que veio para ficar, a morte de alguém que nos faz falta... Estas limitações da experiência forçam-nos a crescer continuamente; mantêm-nos tensos, esforçados. Permitem-nos ter constantemente objectivos diferentes. Dão colorido à nossa vida. É assim que nos podemos manter de algum modo jovens em qualquer idade. Quem programou este jogo da vida fê-lo de forma a que ele tivesse sempre interesse. Subimos de nível, saltamos do material para o espiritual, varia o grau de dificuldade, mudam os adversários e o ambiente - como nos jogos electrónicos... Não somos poupados a sofrimentos, mas é-nos dada a possibilidade de reagir e continuar a avançar. Se temos saudade do que ficou atrás, também nos é permitido sonhar com o que está adiante. Se conservamos o sabor de derrotas que tivemos, também planeamos a vitória que se segue. No jogo da vida, as derrotas deixam marcas, as feridas fazem mesmo doer, muitas vezes não recuperamos aquilo que perdemos. Estamos ancorados à realidade e, por isso, para nos divertirmos, para nos sentirmos como aventureiros no meio de tudo isto, temos necessidade de coragem. E de não calarmos aquilo que dentro de nós nos chama a um sonho, clama por aventura, pede para fazermos com a vida qualquer coisa que seja grande. Poderíamos dar ouvidos ao medíocre que quer instalar-se em nós. E evitar, por medo e preguiça, as dificuldades, as complicações, o sonho. Mas "evitar" o perigo não é, a longo prazo, tão seguro quanto expor-se ao perigo. A vida é uma aventura ousada ou, então, não é nada.
*sei bem quem vai gostar desta foto :) ... não é Tiaguinho? :)
domingo, 16 de outubro de 2011
sábado, 15 de outubro de 2011
Think Different
"Because the people who are crazy enough to think they can change the world, are the ones who do"
The Laughing Hearts[ e fica muito bem acompanhado com este vídeo]
"your life is your life
don’t let it be clubbed into dank submission.
be on the watch.
there are ways out.
there is a light somewhere.
it may not be much light but
it beats the darkness.
be on the watch.
the gods will offer you chances.
know them.
take them.
you can’t beat death but
you can beat death in life, sometimes.
and the more often you learn to do it,
the more light there will be.
your life is your life.
know it while you have it.
you are marvelous
the gods wait to delight
in you."
- Charles Bukowski
don’t let it be clubbed into dank submission.
be on the watch.
there are ways out.
there is a light somewhere.
it may not be much light but
it beats the darkness.
be on the watch.
the gods will offer you chances.
know them.
take them.
you can’t beat death but
you can beat death in life, sometimes.
and the more often you learn to do it,
the more light there will be.
your life is your life.
know it while you have it.
you are marvelous
the gods wait to delight
in you."
- Charles Bukowski
... words of wisdom
“Sometimes life hits you in the head with a brick. Don’t lose faith. I’m convinced that the only thing that kept me going was that I loved what I did. You’ve got to find what you love. And that is as true for your work as it is for your lovers. Your work is going to fill a large part of your life, and the only way to be truly satisfied is to do what you believe is great work. And the only way to do great work is to love what you do. If you haven’t found it yet, keep looking. Don’t settle. As with all matters of the heart, you’ll know when you find it. And, like any great relationship, it just gets better and better as the years roll on. So keep looking until you find it. Don’t settle.”
- R.I.P. Steve Jobs
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