Gosto dos últimos dias do ano. Gosto mesmo. Gosto de dedicar alguns dos meus pensamentos, rabiscos e silêncio a estes dias. De pensar em tudo o que fiz nos 365 recomeços que tive pela frente. De como enfrentei os dias difíceis, de como valorizei tudo o que recebi, de como me levantei após cada queda, de como celebrei cada pequena conquista, de como apreciei estar a viver esta vida.
Tropecei algumas vezes, caí tantas outras, numas tive ajuda para me levantar, noutras quis fazê-lo sozinha. Não tenho a ilusão de ser feliz todos os dias, a todas as horas, permanentemente. Mas tenho a vontade, o desejo e a força de querer tornar os meus dias sempre mais solarengos, sempre mais luminosos, sempre mais bonitos. Nem sempre consigo, mas tento.
Está a chegar um novo ano, um novo recomeço, e eu tenho na agenda uma pequena lista de resoluções que quero trazer sempre junto de mim. Numa agenda novinha em folha, onde cada dia é um pequeno (grande) recomeço.
sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
domingo, 25 de dezembro de 2011
quarta-feira, 21 de dezembro de 2011
Diz-se que estou de férias. Uns dias guardados criteriosamente para esta época, altura em que fecho o último ciclo do ano. A agenda está de tal forma carregada, que quando me perguntam se estou de férias, apetece-me responder qualquer coisa como, estou fora do meu local habitual de trabalho. E nada do que me assalta tem a ver com a época, que se fosse esse o caso, a coisa seria pacífica. Conforme fico velha, estou a tornar-me esquisita, também deverá ser isso. Férias para mim significa ausência. Da casa, da mente, da minha realidade. Dias entupidos de afazeres, que se arrastam propositadamente para esta altura em que não me desloco ao local de todos os dias, e onde me desdobro em duas para que tudo fique em ordem, e o ano se inicie sem problemas, não se podem chamar de férias. Quando arranjar um nome decente para isto, transmito.
A propósito, estou a precisar de férias. De casa, da mente, da minha realidade.. quase quase Brasiiuuuu!!!
inverno
s.m.
Estação do ano, a mais fria das quatro, que se situa entre o outono e a primavera, começando no solstício de dezembro (21/22) e indo até o equinócio de março (20/21), no hemisfério Norte; e no solstício de junho (21) até o equinócio de setembro (22), no hemisfério Sul.
Bras. (N e NE) Estação das chuvas, ao tempo em que ocorre.
S.m.pl. Fig.
Bras. (N e NE) Estação das chuvas, ao tempo em que ocorre.
S.m.pl. Fig.
Tempo que se conta numa vida longa.
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
Foi a minha companhia deste fim-de-semana e ainda só vi a primeira parte. Mas já me prendeu, pela história absolutamente fascinante da vida desta mulher e pelo desempenho irrepreensível da (fabulosa) Kate Winslet. O orgulho, o status social, a luta para ganhar a confiança de alguém, a perseverança para continuar a lutar. Tudo bons motivos para ver os próximos quatro episódios.
sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
sábado, 10 de dezembro de 2011
sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
conjugar o verbo "mudar"
Há alturas na vida em que só precisamos de mudar de (l)atitude. Ter essa coragem.
Sair um bocadinho da nossa zona de conforto e permitir que o princípio também possa ter meio. Desejar que o fim seja só o dos livros e dos filmes que nos fazem suspirar; admitir que não estamos sempre certos, que a razão não vive sempre do nosso lado e que a vida não é sempre boa e cor de rosa [e ainda bem, porque só assim podemos dar o devido valor aos momentos verdadeiramente felizes].
E eu não acho que esta mudança, naturalmente imposta por outras mudanças, seja um momento de fraqueza. Não acho. Acho que está mais perto de um exercício de maturidade e honestidade. Para com a vida, para com os outros e, acima de tudo, para com tudo aquilo que dita a imensa esfera da nossa essência.
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
Aquilo que nos define [e nos distingue dos demais], é a forma como nos erguemos após uma queda. O tempo que precisamos para voltar a respirar, e a elasticidade da resistência emocional que mostramos para curar as feridas da alma. [para isto é preciso mais do que optimismo e atitude positiva. é preciso coragem e amor próprio.]
Aquilo que define [e distingue] os demais, é a forma como nos amparam [nos dão a mão e nos ajudam] na queda ou, pelo contrário, nos pisam e nos passam por cima quando nos tentamos levantar. [para isto é preciso mais do que uma simples amizade. é preciso altruísmo, generosidade e solidariedade.]
No fundo tudo se resume ao amor: o próprio, que nos eleva a auto-estima e nos reforça a confiança; e o que os outros nutrem por nós - que sentimos sempre como um porto seguro nos momentos em que a vida nos arrasta para grandes tempestades.
domingo, 4 de dezembro de 2011
it’s easier to be alone, because what if you learn that you need love and you don’t have it?
There’s a reason I said I’d be happy alone. It wasn’t ’cause I thought I’d be happy alone. It was because I thought if I loved someone and then it fell apart, I might not make it. It’s easier to be alone, because what if you learn that you need love and you don’t have it? What if you like it and lean on it? What if you shape your life around it and then it falls apart? Can you even survive that kind of pain? Losing love is like organ damage. It’s like dying. The only difference is death ends. This? It could go on forever.
~ Meredith Grey
sábado, 3 de dezembro de 2011
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