Há alturas na vida em que só precisamos de mudar de (l)atitude. Ter essa coragem.
Sair um bocadinho da nossa zona de conforto e permitir que o princípio também possa ter meio. Desejar que o fim seja só o dos livros e dos filmes que nos fazem suspirar; admitir que não estamos sempre certos, que a razão não vive sempre do nosso lado e que a vida não é sempre boa e cor de rosa [e ainda bem, porque só assim podemos dar o devido valor aos momentos verdadeiramente felizes].
E eu não acho que esta mudança, naturalmente imposta por outras mudanças, seja um momento de fraqueza. Não acho. Acho que está mais perto de um exercício de maturidade e honestidade. Para com a vida, para com os outros e, acima de tudo, para com tudo aquilo que dita a imensa esfera da nossa essência.
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