quarta-feira, 18 de maio de 2011


Não quero sair de casa. Não quero ter de enfrentar a intempérie que se sente lá fora. Não quero ser refém deste vento e chuva que tudo arranca e desmancha.
Deixa-me ficar cá dentro, onde estou segura e protegida. Onde posso cobrir-me de mantas quentes. Onde posso ficar a ler um livro a ouvir os uivos violentos que ensurdecem quem deles não pode escapar.

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