Os anseios adolescentes que muitos de nós temos de aprovação, segurança máxima e romance perfeito - anseios esses que são próprios de dezassete anos de idade e não dos trinta, como já tenho - provam ser um modo impossível de vida para mim.
Já apanhei imensas sovas em todas estas áreas por não ser capaz de crescer emocional e espiritualmente.
À medida que vamos crescendo espiritualmente, descobrimos que as nossas velhas atitudes em relação aos nossos instintos têm de sofrer uma revisão drástica. Os nossos desejos de segurança emocional e riqueza, prestigio pessoal e poder, romance e realização familiar têm todos de ser equilibrados e reorientados.
Aprendemos que a satisfação dos nossos instintos não pode ser a única finalidade nem o único objectivo da nossa vida. Pormos os instintos em primeiro lugar é como por a carroça diante dos bois e, se o fizermos, voltaremos a cair nas desilusões anteriores. Ao pormos, porém, o nosso crescimento pessoal em primeiro lugar, então e só então, é que teremos uma verdadeira oportunidade de progredir em termos de um discernimento saudável e de um amor adulto.
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