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domingo, 4 de março de 2012

every second of this video clip is about me ...

Dos dias insuspeitos*







Todos temos o dia em que damos connosco a pensar. Normalmente é o dia em que sentimos, finalmente, o sol. O dia insuspeito em que outra coisa qualquer nos faz sorrir. Nos arrepia a pele. Nos dá outra vez a esperança de que vale a pena. E nem sabemos, às vezes, porque é que esse dia é diferente. Talvez seja por nos conseguirmos ver ao espelho com todas as cicatrizes de mágoas que passaram sem quebrar. Talvez porque fomos tocados por qualquer coisa, por outro alguém. Talvez, simplesmente, porque lá admitimos que o que foi não volta a ser e fazemos as pazes com isso. Ou porque o Tempo sabe mais que nós. Enfim. Seja o que for. O inegável é que a vida continua. E, mesmo que nos apanhe de surpresa, esse dia acaba por chegar. Sem qualquer sombra de dúvida. 
 * para todos os corações que têm coragem de começar de novo.

sábado, 3 de março de 2012

Os fantasmas são como as cartas de amor...


Quem os não tem?


Os fantasmas...são isso mesmo...fantasmas! Não existem realmente, mas estão sempre lá...por vezes adormecidos, recalcados, escondidos, mas sempre lá. Quando menos esperamos...pás!...lá estão eles a atormentar-nos os neurónios e o coração outra vez... E temos que conviver com eles, eles fazem parte de nós. Carregam medos, lembranças, pontas soltas que queremos enterrar bem lá no fundo, e que muitas vezes não conseguimos. E dávamos tudo por uma limpeza de memória eficaz que nos esfregasse a alma com uma escova de aço, que a deixasse imaculada, sem manchas, marcas, riscos, mazelas ou...fantasmas. Fantasmas que mostram que somos frágeis, que a felicidade plena e infinita é falível, e que toda a gente (sem excepção) tem telhados de vidro com um ou outro fantasma pendurado. E eles persistem em voltar...e quanto mais tempo se ausentam, mais fortes se tornam quando voltam... Chegam e dizem "Olá! voltei!como tens passado!?", e entram de rompante sem pedir licença, não limpam os pés....vêm de malas e bagagens, acomodam-se em cada neurónio, em cada espacinho do coração... Ainda tentamos argumentar: "Não está ninguém em casa... emigrei prá Cochinchina, vou por tempo indeterminado e não precisa de deixar recado,sim? "Mas eles não caiem nessa, entram, sujam, desarrumam e enxovalham tudo cá dentro. Não nos dizem quando vão embora. No dia a seguir, acordamos e tentamos medir a intensidade da sua presença.... Será que ainda cá estão? E rezamos, para que se estiverem, ao menos que estejam menos presentes que ontem...e no dia a seguir que estejam de partida. Para sempre! Mas somos seres humanos, e precisamos de ser felizes, custe o que custar...e pensamos que se afogarmos aquele fantasma vamos poder navegar mais longe, e que cada caminho que escolhemos, pensamos que é a coisa certa a fazer... E o que seríamos nós sem fantasmas? Seres desprovidos de dúvidas existenciais? Mas não fará isso parte da natureza humana? Enfrentar obstáculos e lutar por um arquétipo de vida? Corrigindo o que disse no início, os fantasmas existem sim, mas só nós é que os vemos, lá naquele cofrezinho secreto que insitimos em trancar, mas que os guardiões da chave, insistem em libertar. Assim de vez em quando, só naquela...só para ver se ainda temos força para aguentar mais uma investida...

Porque nós sabemos que não há escovas de aço para alma...







Nobody said it was easy!

Assédio Rodoviário



Anda por aí uma espécie nas estradas deste nosso Portugal, que me faz espécie.
Uma espécie masculina a transbordar de testosterona desesperada que quando vê uma mulher a conduzir um carro, "persegue-a" como se daí tirasse algum prazer (e penso que tiram).
Ora o processo começa, quando ultrapasso um carro e percebo rapidamente que  esse carro que ia a "engonhar" me ultrapassa.
Penso... Ok. Não há-de ser nada. 'Tás a 'filmar' outra vez. Não 'paniques'.

Depois começa a "engonhar" outra vez, pelo que me vejo obrigada a ultrapassar, uma vez que tenho mais que fazer do que andar a perseguir pessoas na auto-estrada.
Pois que ao ultrapassar, uso a minha visão periférica do canto do olho, e imediatamente percebo que ali ao volante do carro alheio, segue um bicho colado ao vidro embaciado a fazer olhinhos e beicinho nojentos. (quando esta espécie anda aos pares, pois que a gravidade da situação sobe de nível, dado que estamos perante a taradice pura ao quadrado).
Recomponho-me e sigo caminho. Eu não vi nada. Eu não vi nada.
Mas muitas vezes a história repete-se vezes e vezes sem fim. E eles ultrapassam, e fazem piscas, apitam, accionam o pára-brisas a esbanjar água...pfffff não há pachorra para estes energúmenos, que me põem a tremer das pernas e a espumar da boca.
É nestas alturas que percebo que afinal os tunnings são totalmente inofensivos.
Esta espécie pode-se manifestar em bichos de várias classe sociais, nos mais diversos veículos.


Algumas vezes optei por parar em bombas de gasolina, coisa que felizmente nenhum destes bichos do alcatrão se atreveu a fazê-lo.
E eu pergunto: Porquê Senhor, porque é que esta espécie existe mesmo?

O assédio rodoviário devia dar multa... 

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012



Destes últimos dias ficou um travo marcado de turbulência, de confusão... Tinha ali tudo para viver bons momentos, verdadeiros privilégios sentimentais se a serenidade abundasse ...
 Ao invés disso prefiro subir paredes, não descansar a alma... É aqui, é exactamente aqui que sinto que tenho que trabalhar, quase como se me conseguisse esculpir de forma a viver as situações sem o ardor de uma grande alegria, tristeza, desilusão, confusão, orgulho ou frustração ...
 O único problema muitas vezes é que perante tamanho voo não tenho estrutura para cair ... Não tenho nem nunca terei porque sei que sou sensível, gosto de sentir que tudo aconteceu dentro do previsível ... 
É incrível pensar que muitas (mesmo muitas!) vezes me sinto bem resolvida para enfrentar o mundo mas há outras que me dou conta do quanto tenho para aprender ...
 Apesar de aprendermos a vida toda há medidas urgentes a tomar de momento!
 Sou um turbilhão! Provavelmente sempre serei mas espero atenuar um pouco...

My life is based on a true story

Os anseios adolescentes que muitos de nós temos de aprovação, segurança máxima e romance perfeito - anseios esses que são próprios de dezassete anos de idade e não dos trinta, como já tenho - provam ser um modo impossível de vida para mim.

Já apanhei imensas sovas em todas estas áreas por não ser capaz de crescer emocional e espiritualmente.

À medida que vamos crescendo espiritualmente, descobrimos que as  nossas velhas atitudes em relação aos nossos instintos têm de sofrer uma revisão drástica. Os nossos desejos de segurança emocional e riqueza, prestigio pessoal e poder, romance e realização familiar têm todos de ser equilibrados e reorientados.
Aprendemos que a satisfação dos nossos instintos não pode ser a única finalidade nem o único objectivo da nossa vida. Pormos os instintos em primeiro lugar é como por a carroça diante dos bois e, se o fizermos, voltaremos a cair nas desilusões anteriores. Ao pormos, porém, o nosso crescimento pessoal em primeiro lugar, então e só então, é que teremos uma verdadeira oportunidade de progredir em termos de um discernimento saudável e de um amor adulto.

sábado, 7 de janeiro de 2012

amo!



The human body is designed to compensate for loss. It adapts so it no longer needs the thing it cannot have but sometimes the loss is too great and the body can’t compensate on its own. That’s when surgeons get involved.
 We’re so hopefully at the beginning of things that it seems like theres only a world to be gained not lost. They say the inability to accept loss is a form of insanity. It’s probably true but sometimes it’s the only way to stay alive.
There are distinct differences between male and female brain. Female brains have a larger hippocampus which usually makes them better at the tension and memory. Male brains have a bigger parietal cortex which helps when fending off an attack. Male brains confront challenges differently then female brains. Women are hard wired to communicate with language, detail, empathy. Men? Not so much. It doesn’t mean we’re any less capable of emotion. We can talk about our feelings, it’s just that, most of the time, we really rather not.

“Be a man”, people say all the time but what does that even mean? Is it about strength? Is it about sacrifice? Is it about winning? Maybe it’s more simple than that. You have to know when not to man up. Sometimes it takes a real man to set his ego aside, admit defeat and simply start all over again.






segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

saudade.


Estranhei-te.
Deixei de te conhecer.
Acabei por já não te ver mais.
Tu eras somente memórias filtradas em flashes de pensamentos
Uma relação em ruínas, reconstruída num puzzle de escombros que fui coleccionando.

Não eras mais se não que uma saudade que nunca morre,
e que nunca se deixa matar.
Vive para ser suicida após cada reencontro.