quarta-feira, 30 de junho de 2010
change of attitude
segunda-feira, 28 de junho de 2010
Pearl Jam Tell Story Behind 'Backspacer' In Making-Of Video
Vicky Cristina Barcelona
Woody Allen tem-nos habituado a "documentos" sobre as diferentes formas do ser humano viver os afectos, a favor ou contra a sua própria natureza. O universo de Vicky Cristina e Barcelona, mostra onde o peso social (e do socialmente correcto) cria uma cisão entre o racional e o emocional. Parece haver aqui a tese subjacente segundo a qual desde que haja consentimento numa relação entre adultos tudo é permitido.
A prudência de Vicky, para quem o amor é uma escolha, rapidamente (e sem surpresa) se transforma em inveja de Cristina, para quem amar é perder-se. Mas a miopia de Vicky impede-a de ver os custos que Cristina paga por uma aventura excitante. De certa forma elas esperam que este homem e esta cidade as salvem das suas expectativas sobre o amor: uma certa resignação para Vicky e um sofrimento certo para Cristina. Percebemos que o afecto não é suficiente para fazer com que uma relação resulte, mas Allen não consegue sequer provar em que medida é que ele é imprescindível.
“Maria Elena used to say that only unfulfilled love can be romantic.”
JAVIER BARDEM (Juan Antonio)
“I'll go to your room, but you'll have to seduce me.”
SCARLETT JOHANSSON (Cristina)
domingo, 27 de junho de 2010
revi a noite passada .. muito bom ..
...
A couple of pencil-outlined birds escape from a little girl´s drawing, leading us through the life she dreams of..
sábado, 26 de junho de 2010
tudo muda quando menos se espera...
Tudo ficou menos real agora...
Transformei-me numa menina pequenina que tem medo de olhar para o futuro..estou sensível e sei que não tenho estrutura para aguentar.
O tempo desaparece e roubou-me a possibilidade de aproveitar tudo tal como desejei e 'combinei'.
Agora existirá uma data, agora tudo tem prazo...
Sei que muita coisa mudará ... haverá a rotina dos exames, das consultas, a ansiedade marcada enquanto aguardo cada resultado. Estes últimos tempos, embora camuflados com a cumplicidade e alegria da companhia de alguns amigos por alguns momentos, foram difíceis, e nunca deixei de saber que tinha de tomar uma decisão... embora tenha andado a adiar o inadiável, a Vida não esperou por mim ... assim que chegou pregou-me uma partida e tomou "a decisão" ... já não à volta a dar ...
Só há uma única coisa que esta estranha forma de viver já não me tira... são as recordações... terei que me prender a elas para poder sorrir?!
quinta-feira, 24 de junho de 2010
Resiliência...
do Lat. resilientia, resilire, recusar, voltar atrás
s. f., Mecân., - capacidade de resistência ao choque de um material, definida e medida pela energia absorvida pela ruptura de uma amostra de secção unitária desse material; energia necessária por unidade de volume para deformar um corpo elástico até ao seu limite de elasticidade.
Na vida, mostra-se pela inata capacidade de resistir a todos os golpes que desferem em nós. A vida, a capacidade de adaptação e a inteligência vão-nos munindo de alguma resiliência. Mas é preciso ser-se um grande ser humano para aguentar em pé todos os puxões de tapete ... E hoje, este post é dedicado a uma grande mulher, a mim, que tenho aguentado estoicamente a todas as adversidades e espera pacientemente que o universo lhe devolva em triplo o que lhe tentaram roubar, como é próprio de um universo bem comportado.
*Zudan is right ..sometimes..
...
Este homem é um génio, nunca duvidei!
ao ter uma conversa sincera com um amigo ao telefone, oiço a seguinte frase: " comecei os meus últimos relacionamentos pelo fim..". Ironicamente esta frase fez-me lembrar de um texto genial que tinha lido há bem pouco tempo do Woody Allen..aqui fica o registo..
recomenda-se...
Com este curriculum, “El Secreto de Sus Ojos” poderia facilmente ter desiludido, mas a hábil mistura de policial, romance e comédia que o argumento conjunto de Sacheri e Campanella conseguiu, produziu uma das surpresas desta Primavera. Dos geniais diálogos, aos planos de tirar a respiração, passando por interpretações infalíveis..
As fotografias falam. Verdade e mentira. Escondem um instante ou plantam memórias enganadoras. Se não nos lembrarmos do que vivemos, teremos de facto vivido? Fugir do amor é fugir da vida?
A pensar em todos os “e se…” que podiam ter sido acabaremos com milhões de passados e sem futuro. O que nos sobra são recordações. Cabe-nos a nós escolhermos lembrar as boas.
quarta-feira, 23 de junho de 2010
away we go again :(
..And then I felt sad because I realized that once people are broken in certain ways, they can't ever be fixed, and this is something nobody ever tells you when you are young and it never fails to surprise you as you grow older and you see the people in your life break one by one. You wonder when your turn is going to be, or if it's already happened...
terça-feira, 22 de junho de 2010
forGIVE is to forGET
next stop ...Algarve!!!
Eis a questão...
"não é fácil gostar de alguém, mas quando se gosta, gosta-se e pronto, não há nada a fazer. pensamos na pessoa o dia todo e olhando para o tecto perguntamo-nos onde estará a outra pessoa naquele exacto momento em que pensamos nela. onde estás?ontem pensei em ti, hoje também, ainda agorinha mesmo estava a pensar em ti, e andamos nisto.gostamos de alguém, não me perguntem agora porquê,porque mesmo que vos quisesse dizer nunca saberia a resposta. eu não sei o porquê!as pessoas gostam de saber porque diacho gostamos nós de alguém e isto não é fácil de explicar.
talvez por isso eu não percebo este amor que pensa e reflecte.para mim basta-me saber que gosto – e gosto – e perceber que o meu corpo responde por mim – e responde. não tem de haver pressa! – dizem alguns. não tem? ai não, que não tem!o desejo não me parece ser algo tranquilo, é exactamente o contrário, é stressadinho,fuma cigarro atrás de cigarro – saia da frente que tenho pressa! -, o desejo buzina ao cair do semáforo verde,é taxista em hora de ponta – saia daí senhor! -, quer passar à frente de todos tipo Chico esperto -,tem urgência em chegar, quer ser rápido para se manifestar junto de quem gosta.quando gosto de alguém, não quero saber se aquele ou o outro acredita nisso, não me interessa até perceber se ela própria acredita. o que me interessa mesmo é que eu saiba isso – e sei – é que eu acredite – e acredito – e que seja verdade – verdadinha.''
"não é fácil gostar de alguém, mas quando se gosta, gosta-se e pronto, não há nada a fazer. pensamos na pessoa o dia todo e olhando para o tecto perguntamo-nos onde estará a outra pessoa naquele exacto momento em que pensamos nela. onde estás?ontem pensei em ti, hoje também, ainda agorinha mesmo estava a pensar em ti, e andamos nisto.gostamos de alguém, não me perguntem agora porquê,porque mesmo que vos quisesse dizer nunca saberia a resposta. eu não sei o porquê!as pessoas gostam de saber porque diacho gostamos nós de alguém e isto não é fácil de explicar.
talvez por isso eu não percebo este amor que pensa e reflecte.para mim basta-me saber que gosto – e gosto – e perceber que o meu corpo responde por mim – e responde. não tem de haver pressa! – dizem alguns. não tem? ai não, que não tem!o desejo não me parece ser algo tranquilo, é exactamente o contrário, é stressadinho,fuma cigarro atrás de cigarro – saia da frente que tenho pressa! -, o desejo buzina ao cair do semáforo verde,é taxista em hora de ponta – saia daí senhor! -, quer passar à frente de todos tipo Chico esperto -,tem urgência em chegar, quer ser rápido para se manifestar junto de quem gosta.quando gosto de alguém, não quero saber se aquele ou o outro acredita nisso, não me interessa até perceber se ela própria acredita. o que me interessa mesmo é que eu saiba isso – e sei – é que eu acredite – e acredito – e que seja verdade – verdadinha.''
Fernando Alvim in Metro 2007 (recordação)
segunda-feira, 21 de junho de 2010
domingo, 20 de junho de 2010
PENStory II
sábado, 19 de junho de 2010
cigana das sinas
Neste final de tarde num passeio por Belém e CCB.. com o sol a imperar. Famílias de fim-de-semana felizes, aproveitam o seu dia de descanso. Os miúdos correm pelo verde. Jogam futebol, lançam papagaios ao ar. Os crescidos aproveitam para ensinar o verbo amar. Cheira a traquinice saudável. Um olhar atrái-me, quase que chama por mim. E chama-me - "menina venha cá". Aproximo-me quase que sugada, beijando a calçada quebrada. Um sorriso enorme, deixa vislumbrar um poço sem fundo. Vestida de negro escuro, trajada como os antepassados ditam - num negrume de xaile bordado, um lenço pelos cabelos que lhe rezam a idade pesada e a saia rodada. A velha cigana aproxima-se de mim. Pergunta-me se quer que me leia a sina; não espera pela resposta. Que sina maldita - a minha! Pede permição ao tempo para recuar e lhe vir às memórias os meus tempos vividos. Esforça-se a sentir o que me diz sentir. Apressa-se para me tentar advinhar o futuro. Tenta ser credível - inacreditavelmente. Sobra em mim um silêncio pasmado ao ouvir aquele monólogo conhecido. Onde será que já ouvi isto? Convenço-me que são alucinações. Fixo-me num momento bom, enquanto lhe sinto a pele calejada pela vida a roçar a minha mão. Linha a linha, tanto para dizer, nada onde quisesse acreditar. Coincidências. Não espero respostas. E o tempo que não passa. Fala-me de um amor maldito, de uma felicidade adiada. Doença. Uma viagem inacabada ... de tanta outras coisas malditas. Dá voltas e voltas. Acaba sempre à espera de um sinal de resposta. Um desprendido sim que a motive nesta conversa sem fim. O tempo passa. Pergunta-me: "E a menina é feliz?".
O meu silêncio ampara-lhe o monólogo.
Olho para o céu azul, perco-me nas doces crianças. Papagaios coloridos, um plural de balões esquecidos no ar. Levados para onde a sua sina os traçar.
Encontro-me ao redor no seu olhar azul, impenetrável. Sorrio-lhe meigamente. Pergunto-me a mim mesma porque o faço? Sem resposta, respondo-lhe: "A sina somos nós que a fazemos, o que está traçado é apenas um esboço dela. Sim, tento ser feliz!".
Abandono-a. Sigo em frente. Sinto-me como um daqueles balões largados - sem rumo, sem destino, sem querer saber dele. Assim, sou feliz !
bom dia!
(À quoi ça sert l'amour? Edith Piaf & Theo Sarapo)
Je n'écris pas en français depuis longtemps mais il me semble que Je n'ai pas oublié.. Profitez vos des bons moments mes amis!!
* <3
gone ... mas fica o aroma :)
“(...) as pessoas podiam fechar os olhos diante da grandeza, do assustador, da beleza, e podiam tapar os ouvidos diante da melodia ou de palavras sedutoras. Mas não podiam escapar ao aroma. Pois o aroma é um irmão da respiração. Com esta, ele penetra nas pessoas, elas não podem escapar-lhe caso queiram viver. E bem para dentro delas é que vai o aroma, directamente para o coração, distinguindo lá categoricamente entre atracção e menosprezo, nojo e prazer, amor e ódio. Quem dominasse os odores dominaria o coração das pessoas”
Signs
Life is one big road with lots of signs. So when you`re riding through the ruts don`t complicate your mind. Flee from hate, mischief & jealousy. Don`t bury your thoughts, put your vision to reality. Wake up & live.
[ Bob Marley ]
quinta-feira, 17 de junho de 2010
Sentir Saudades
São as pequenas coisas que me vão faltar quando tudo arder.
Sentir-te derretido no sono, agarrado à tua, à minha e a outra qualquer almofada.
Encontrar-me a vaguear em passos lentos pela casa de manhã, sem te querer acordar e ao mesmo tempo a querer-te só para mim.
Levanta-te...
Já é tarde! Vê se acordas!
Rezingas qualquer coisa e viras-te [indiferente] para o outro lado.
Acho-te piada!
Adoro,
advinhar-te enrolado nos lençóis - que foste coleccionando para ti - durante a noite toda.
Rendo-me,
aos teus caprichos mimados.
Entrego-me,
ao teu beijo no meu sono, mesmo quando apenas é feito de preguiça.
Perdoo-te,
o pequeno almoço [prometido] que nunca chegas a preparar.
Prefiro-te ao meu lado.
Falta o tempo, mesmo com tanto de sobra.
Falta-me o teu olhar de sono, a tua cara de mal-encarado quando nos cruzamos.
É de manhã, talvez até já seja tarde, quando olho para ti – pela primeira vez em cada dia – e percebo que me fazes falta, que [com tão pouco] me habituei a ti, quando cuidas, quando me tocas com mimo, quando eu me sinto amada.
Encontro-me nos teus minutos, nos teus [tão nossos] olhares feitos de silêncios.
Perco-me no teu sorriso, de onde não me apetece sair. Onde me preciso encontrar.
Sinto-te.
Gosto de te gostar.
* parabéns a quem fez anos ontem :)
quarta-feira, 16 de junho de 2010
Questão de tempo
terça-feira, 15 de junho de 2010
soube a pouco
A selecção portuguesa começou hoje a jogar no Mundial da África do Sul. Todos falam de uma menos rentável aposta e que houve quem tivesse mais medo de perder do que vontade de ganhar. Aumentamos a pressão para o próximo jogo e voltamos à velha história da máquina calculadora.. Quando o jogo terminou imaginei os "nossos velhinhos" comentadores Waldorf e Statler * a tirarem as suas próprias opiniões do que foi o espectáculo.. (em vez dos normais comentários dos jornalistas)
segunda-feira, 14 de junho de 2010
Pulmões em greve...
(Nos)talgia
Pedia-te para me contares uma História. E não resistias, como sempre.
Sentaste-me vezes sem conta no teu colo, aninhavas contra ti n'uma cumplicidade tal.
Começávamos a voar pela imaginação adentro, onde nada nos impedia de sermos nós próprios.
As histórias re-inventadas, repetiram-se vezes sem conta, nada de princesas nada de fadas nem castelos encantados .. sempre com um lagarto à mistura (o famoso gekko pintado na tela). Mas os teus olhos, esses brilhavam de entusiasmo e encantamento, como nunca. Eram como uma viagem ao mundo da fantasia! Um misto de sentimentos num vitral envidraçado avistado no Olhar. Quando se olha na alma e parece que...
Tudo estremece,
Tudo se consome,
Tudo se rende,
Tudo pára..só para me leres esta História!
Um aconchego no teu peito, um embalo de cumplicidade, uma passagem pelas lembranças passadas..
Adormecia em ti.
Nostálgico mas carregado de muitos pedaçinhos de carinho.
Uma viagem à casa das recordações!
Thanks Dad!
*as minhas melhores recordações de sempre
quarta-feira, 9 de junho de 2010
Roll Camera ... Action!
Decidi criar um blogue...com uma única finalidade: Pôr-me a pensar.
Tenho milhares de coisas para fazer. Para criar.
...
Tento começar com algumas coisas... pensadas e repensadas durante os dias de solidão.
Poder criar algo que pudesse ver para depois corrigir.
Isto é, escrever sobre a vida para depois corrigir... se ainda tiver tempo...
Um abraço a mim